A Sabesp esclarece que vem executando nos últimos dias o descarregamento das águas das represas Atibainha numa média de 16m3 por segundo. Ressaltamos que, ao descarregar as águas, a Sabesp não colabora com a enchente e, sim, com a contenção das águas. Isto ocorre porque as represas retêm parte da vazão do rio e libera a água aos poucos. Só para se ter uma idéia, enquanto o descarregamento hoje foi de 16m3 por segundo, a represa recebia 35m3 por segundo no período. Já no dia 2, a vazão do rio era de 70 mil litros por segundo e as represas estavam liberando apenas 14 mil litros por segundo.

Os níveis de água dessas represas estão acima dos níveis de segurança, razão pela qual está havendo descargas para retornar ao que é determinado pelo DAEE e pela ANA. Há restrições provocadas pela ocupação de áreas inundáveis, que prejudicam o escarregamento de vazões de grande magnitude. As represas têm que ser abertas para manter a segurança e evitar um colapso das mesmas.

A ação da empresa tem como objetivo garantir a segurança da operação das represas de Piracaia e Nazaré Paulista, formadoras do rio Atibaia. As operações são realizadas com cuidadoso monitoramento diário, tanto das vazões de água, como das condições das populações ribeirinhas e jusante das barragens. Busca-se o equilíbrio entre o objetivo de manter a segurança das barragens e evitar inundações. Todas as operações são informadas à Defesa Civil que repassa as informações aos municípios. Trata-se de operação com embasamento e perícia técnica, além de transparência e rapidez na informação de todos os envolvidos.

Esclarecemos que a barragem do Alto Tietê é responsabilidade do DAEE e barragem da Guarapiranga da EMAE. A operação das barragens do sistema Cantareira é realizada conforme orientação do DAEE/ANA.

Imprensa Sabesp