O deputado Jorge Emanuel Amanajás, presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Amapá (PSDB) e pré-candidato ao governo naquele estado amazônico, tem defendido em simpósios nacionais a criação de um Ministério da Amazônia, solução para colocar a região definitivamente no ponto mais nevrálgico e importante do Brasil.

De acordo com o parlamentar amapaense, a região amazônica precisa de muitos investimentos para manter a floresta em pé, o que é benéfico para todas as demais regiões brasileiras e para o planeta. É preciso, segundo o presidente do legislativo amapaense, aliar desenvolvimento com manutenção do meio ambiente e, para isto, é imprescindível que haja investimento financeiro.

“Quem tem dinheiro é quem derruba a floresta e destrói o meio ambiente”, afirma o parlamentar, enfatizando que não advoga apologia para derrubar a floresta, mas, o grito amazônico para o resto do Brasil e do mundo, afinal, a responsabilidade de pagar a conta ambiental não pode ser apenas do povo amazônico.

Amanajás afirmou em recente conferência, perante autoridades de todo o país e em Brasília, que as cidades da Amazônia têm quarenta por cento de suas populações abaixo da linha da pobreza, sem esgoto, sem asfalto, sem água e sem habitação, residindo em palafitas. Ele entende que as bancadas amazônicas devem se unir para criar um fundo com os recursos da plataforma do pré-sal, para a preservação amazônica.

É uma forma de aferir o compromisso dos políticos em nível nacional, com a preservação e o desenvolvimento da região. Este, inclusive, foi o mote principal quando, no dia 25 de março, no programa “Tribuna Independente”, da Rede Viva, durante debate em rede nacional com o deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), desafiou a ilustre liderança gaúcha, autora da emenda polêmica sobre os royalties do petróleo, a partilhar e liderar no Congresso Nacional esta tese.

O líder amapaense recebeu sinal verde do parlamentar gaúcho no programa de televisão, quanto à proposta do Fundo do Investimento do Pré-sal para atender a região amazônica e compreendeu que é de fundamental importância a criação do Ministério da Amazônia.

O programa que, durante quase duas horas debateu sobre os royalties do pré-sal e sobre a Amazônia, teve como principais debatedores os dois deputados referidos e mais um pesquisador e cientista nordestino, que polemizaram e colocaram as necessidades do povo amazônico em primeiro plano.

Amanajás, na sua luta em prol da região amazônica, desafiou os demais deputados e senadores dos outros estados por onde passa o pré-sal, enfatizando que, os que forem contra a criação deste fundo social, estão olhando apenas para os próprios narizes. “Se alguém disser que a exploração do petróleo não chega à Amazônia, pode-se questionar: a Amazônia não é de todos? Então, o petróleo de lá é daqui!”, vociferou o presidente, que debate este tema em plenários em todo o território nacional.

Amanajás, deputado amapaense, líder com visão nacional, tem feito da luta em prol da criação do Ministério da Amazônia e do Fundo do Investimento do Pré-sal para a região, as principais bandeiras de sua luta, já que é o líder do estado mais preservado do Brasil.
Neste contexto, vale ressaltar que o Grupo Ecoturismo, pioneiro na realização de seminários internacionais de sustentabilidade da Amazônia, está no caminho certo, quando vê que outros nomes mundiais, como Cameron, Al Gore e Lovejoy vem à Amazônia para discutir temas sustentáveis, na mesma linha que o grupo editorial vem colocando ao longo desses anos.