A Caixa Econômica Federal participa na próxima quinta (06) de reunião para apresentação da versão preliminar da matriz de indicadores de sustentabilidade para instituições financeiras. O evento reunirá a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), representantes do Banco Central, do Ministério do Meio Ambiente, de organizações não governamentais e de diversos bancos, com o objetivo de construir e implementar uma agenda comum de sustentabilidade na indústria financeira, alinhada aos princípios de diretrizes do Protocolo Verde.

Para o gerente nacional de Meio Ambiente da CAIXA, Jean Rodrigues Benevides, a reunião é importante para que os bancos se alinhem na estratégia de implementação dos princípios e diretrizes do novo Protocolo Verde. “A Caixa está em sintonia com essas diretrizes, em razão, sobretudo, da sua missão e da natureza de seus negócios, contudo, outras ações podem ser implementadas para fortalecer o seu papel indutor fundamental na busca de um desenvolvimento que pressuponha a preservação ambiental e uma contínua melhoria no bem-estar da sociedade”.

A CAIXA, signatária do Protocolo Verde desde 1995 e de sua versão atualizada em 2008, vem atuando em sintonia com as diretrizes do protocolo. A CAIXA exige licenciamento ambiental para financiamento de atividades potenciais ou efetivamente poluidoras ou que utilizem recursos naturais no processo produtivo. Em operações de crédito de valores iguais ou superiores a R$ 10 milhões com empresas de médio e grande porte, a CAIXA efetua análise socioambiental dos clientes.

Com a inserção de critérios e cláusulas de responsabilidade socioambiental nos editais de licitações, a CAIXA já adquiriu 9.600 máquinas de autoatendimento e 320 servidores que possibilitaram a redução de 5% de energia ao longo da vida útil do equipamento, o que significa R$ 15 milhões de economia.

Devido à sua capacidade técnica e operacional, a CAIXA é a única instituição financeira do mundo a intermediar financeiramente as operações envolvendo créditos de carbono, administradas pelo Banco Mundial.

Sustentabilidade na Habitação
A CAIXA desenvolveu o Selo CASA AZUL, uma metodologia para classificação quanto aos aspectos socioambientais de empreendimentos habitacionais. O Selo tem como objetivo incentivar a construção de edifícios mais sustentáveis, diferenciando os empreendimentos que demonstrarem suas contribuições para a redução de impactos ambientais.

De acordo com a política ambiental do governo federal brasileiro, a CAIXA exige a apresentação do Documento de Origem Florestal – DOF, juntamente com uma declaração da construtora sobre a destinação final da madeira na obra por meio da Ação Madeira Legal. O objetivo é comprovar a origem das madeiras nativas usadas em empreendimentos habitacionais financiados pela CAIXA, construção e reforma das agências e unidades administrativas.

Os programas habitacionais da CAIXA incentivam os projetos a incorporarem formas de minimizar os impactos da obra no meio ambiente. Dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, a CAIXA exige que os projetos tenham medidores individuais de água e gás, bem como incentiva o uso de aquecimento solar de água, o plantio de mudas de árvores e o uso de dispositivo de descarga da bacia sanitária com duplo acionamento.

Além disso, os aquecedores solares são itens financiáveis em todos os programas de financiamento habitacional da CAIXA. O uso de aquecedor solar de água já foi testado e demonstrou uma economia de cerca de 30% no consumo de energia elétrica.

Assessoria de Imprensa