O desafio é frear o desmatamento e as mudanças no uso do solo pela agropecuária, responsáveis por 74% das emissões brasileiras, segundo dado do SEEG 2017 (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa)
 
Aliança REDD+ Brasil promoverá na COP 23, em Bonn, na Alemanha, o evento paralelo “Reframing REDD+ in Brazil: a long term solution to address deforestation and promote the sustainable development” (Reestruturando o REDD+ no Brasil: uma solução de longo prazo para monitorar o desmatamento e promover o desenvolvimento sustentável). O evento acontecerá na quarta-feira, dia 8/11, entre 13h45 e 15:15h (horário de Brasília).
O objetivo desta proposta é apresentar o potencial brasileiro de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, mais manejo florestal sustentável), frente às futuras oportunidades do mercado de carbono, como as geradas pelo Mercado de Desenvolvimento Sustentável do Acordo de Paris ou o mercado de carbono da aviação civil internacional (Corsia/Icao).
Com 60% do território ocupado pela Floresta Amazônica, pioneirismo na realização de projetos de REDD+ e compromisso de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, o Brasil tem tudo para liderar o mercado mundial de créditos de carbono florestais. 
O desafio é frear o desmatamento e as mudanças no uso do solo pela agropecuária, responsáveis por 74% das emissões brasileiras, segundo dado do SEEG 2017 (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa).
Em outubro, ao anunciar a taxa de desmatamento anual da Amazônia, o próprio ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, reconheceu que operações de REDD+ e de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) são essenciais para remunerar a conservação e complementar as ações de comando e controle em favor da Floresta.
No evento em Bonn, a Aliança REDD+ Brasil trará a público o conceito de REDD Integrado, que propõe soluções para aspectos que ainda podem despertar dúvidas, como o risco de saturação dos mercados de carbono com créditos florestais; a pressão dos créditos florestais sobre os preços de outras formas de mitigação; e os mecanismos para evitar a dupla contagem de créditos.
Dentre os palestrantes e debatedores, estarão: Juan Carlos Aybar (Althelia Climate Fund, a confirmar); Alice Thuault (ICV); Chris Meyer (EDF); Pedro Soares (Idesam); Thiago Chagas (Climate Focus); Virgílio Viana (FAS).
O quê: Reestruturando o REDD+ no Brasil
Quando: 8/11, entre 13h45 e 15:15h (horário de Brasília)
Onde: Bonn Zone – Meeting Room 10
 
 
Sobre a Aliança REDD+ Brasil 
Formada por BVRio (Bolsa de Valores Ambientais do Rio de Janeiro), Biofílica Investimentos Ambientais, Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) trabalha para divulgar o REDD+ como ferramenta voltada a pôr fim no desmatamento ilegal e gerar recursos para governo, produtores, comunidades tradicionais e indígenas. O Brasil tem potencial para captar até US$ 45 bilhões por meio de REDD+ na Amazônia até 2030, e a Aliança quer contribuir para que o país esteja em posição de liderar o crescente mercado de compensação de emissões de carbono por nações, unidades subnacionais, setores produtivos e grandes eventos.