O AIDA foi desenvolvido por um consórcio de dez entidades de sete países europeus (Áustria, Espanha, França, Grécia, Itália, Hungria e Reino Unido), contando com o financiamento do programa Energia Inteligente Europa

A iniciativa europeia AIDA – Affirmative Integrated Energy Design Action ajudou a alavancar cerca de 71,6 milhões de euros de investimento na construção ou reabilitação de edifícios de acordo com requisitos de elevada eficiência energética. O projeto teve como objetivo acelerar a penetração no mercado de edifícios com necessidades quase nulas de energia (NZEB), agindo junto das autoridades locais, arquitetos, consultores de engenharia, profissionais da construção e estudantes.

Depois de três anos a trabalhar com estas entidades, o consórcio responsável acredita que o projeto contribuiu para um aumento do número destes edifícios na Europa e antevê que, se o setor público e os principais stakeholders do mercado da construção se mantiverem informados sobre o tema e se a sustentabilidade estiver nas suas prioridades, é expectável que os “NZEB se tornem uma tendência comum antes de 2020”, altura em que passam a ser obrigatórios por lei na nova construção.

 Do mesmo modo, a disseminação de informação e de boas práticas a nível local pode ter um papel importante na difusão de tecnologias para a construção sustentável.

Durante o decorrer do projeto, o investimento feito, quer pelos municípios, quer por profissionais do setor, resultou na transformação de 171 tep (toneladas equivalentes ao petróleo) /ano de energia de origem renovável, poupanças de energia primária na ordem dos 486 tep/ano e uma redução de 1482 toneladas de CO2 nas emissões.

 Para isso contribuiu também uma campanha de aumento da visibilidade de edifícios pioneiros nesta área, com a participação de mais de três mil profissionais do setor e responsáveis locais por tomadas de decisão em 86 visitas de campo, durante as quais foi possível conhecer soluções inovadoras.

O projeto apoiou 28 municípios de sete Estados-Membros no desenvolvimento de concursos e estudos de viabilidade tanto para novos edifícios NZEB, como para a reabilitação de edifícios existentes. O projeto ajudou ainda outras 26 cidades que subscreveram o Pacto dos Autarcas a elaborarem os seus Planos de Ação para Energia Sustentável.

Mais informações sobre o assunto estarão disponíves na Revista Ecoturismo do mês de julho.

Fonte: edificioseenergia.pt