Um dos melhores destinos de inverno e recentemente eleita como o lugar mais romântico do Brasil, Monte Verde é um paraíso ecológico com picos de 2.000 metros de altitude, corredeiras, cachoeiras, araucárias centenárias e muita Mata Atlântica para explorar.

Setembro de 2009 – A Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde – AHPMV – participa da Adventure Sports Fair 2009, que acontece de 10 à 13 de setembro, no no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Os visitantes da maior feira do segmento da América Latina poderão conhecer no estande da Setur (Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais) um pouco mais sobre  Monte Verde. Verdadeira ilha verde cercada de montanhas por todos os lados, Monte Verde consegue ser ao mesmo tempo romântica e radical, extremos que garantem uma experiência única para seus visitantes.

Localizada no município mineiro de Camanducaia, a 1600 metros de altitude, Monte Verde  oferece inúmeras opções de esporte e aventura para quem curte o contato com a natureza. A pé, a cavalo, de bicicleta, moto, quadriciclo ou jipe, é possível explorar a região com diferentes graus de adrenalina, descobrindo paisagens espetaculares do alto dos picos mais altos da Serra da Mantiqueira e as belezas da exuberante vegetação da Mata Atlântica. O clima seco e frio oferece dias ensolarados com temperatura agradável o ano todo.

São 650 hectares de verde, sendo que parte desse território está incluído na APA (Área de Proteção Ambiental) Fernão Dias, criada para preservar os mananciais da região. O rio mais importante é o Jaguari, considerado um dos cinco melhores rios para rafting do país. Com corredeiras de nível fácil, médio e difícil, a prática de rafting e acquaride – também conhecido como bóia cross – é uma das atrações de Monte Verde de novembro a março. É indispensável ter a companhia de guias especializados e que forneçam o equipamento necessário para garantir a segurança ao descer o rio.

A vegetação de Monte Verde faz parte dos últimos 7,5% restantes da Mata Atlântica. A flora é riquíssima: líquens, musgos e bromélias, entre outras plantas, são emoldurados pelas centenas de araucárias que marcam a região. Algumas são centenárias e há registros de árvores com mais de 300 anos. Além da mata nativa, há uma extensa área de reflorestamento, formada por pinheiros e eucaliptos. Caminhando pelas trilhas, o turista pode ser surpreendido por esquilos, veados, tucanos e beija-flores, entre outros animais silvestres.

Trilhas para todos os gostos
As florestas que rodeiam Monte Verde abrigam cinco picos principais: Pedra Redonda, Pedra Partida, Chapéu do Bispo, pico do Selado e Platô. Vale a pena respirar fundo – o ar é 98% puro!  – e colocar o pé na estrada. As caminhadas (ou trekking) são uma das melhores maneiras de conhecer a região, através das diversas trilhas com variados níveis de dificuldade e tempo de percurso. Para quem vai com a família, uma das opções é a trilha até a base da pedra do Chapéu do Bispo, percorrida em cerca de uma hora (chegar ao topo requer mais destreza e preparo físico).

Outro percurso fácil que vale a pena é o das Corredeiras do Itapuá, acompanhando o córrego do Cadete, que corre por um vale encaixado que transforma seu leito em um verdadeiro espetáculo de corredeiras e cachoeiras. Para vê-las melhor, é necessário abandonar a trilha principal e seguir pelas diversas entradas que levam à margem esquerda do rio. A flora é exuberante, uma mistura de floresta plantada com as espécies nativas. No início da manhã é possível ouvir, além do cantar dos pássaros, o barulho dos macacos que habitam o local. No final da trilha há uma escarpa rochosa excelente para a prática da escalada, com 5 vias abertas.

A trilha mais popular de Monte Verde é a de Pedra Redonda, com 926 metros de extensão ou uma hora e meia de caminhada, de nível de dificuldade intermediário. A subida é íngreme e o terreno irregular, mas vale a pena chegar até o fim. O cume da pedra é quase um terraço natural, de onde se tem uma vista de 360º da região. O vento no alto é frio e bastante forte, e é recomendável levar um agasalho, de preferência impermeável. Mas a sensação de dono do mundo é imperdível. Outra subida que exige fôlego e cuidado para não torcer os pés nas suas pedras irregulares é a do Platô, a segunda trilha mais movimentada de Monte Verde, com vários mirantes em toda a sua extensão, ótimos para apreciar a paisagem e descansar.

Quem gosta de emoção e tem coragem e fôlego, as trilhas da Pedra Partida (2.046 metros de altitude) e Selado (2.080 metros) são as mais indicadas. A primeira é percorrida em 2 horas e 45 minutos e em alguns trechos acompanha a crista da serra, tornando-se bastante estreita e desnudando penhascos de mil metros de altura. É recomendável ter a companhia de um guia ou pelo menos não se aventurar sozinho. Lá do alto, a vista é deslumbrante e em dias claros é possível até mesmo ver a Pedra do Baú, localizada em Campos do Jordão. Para alcançar o platô do pico Selado, o mais alto do sul de Minas Gerais, é preciso caminhar quatro horas por uma trilha pouco movimentada, em alguns pontos quase fechada, mas considerada uma das mais bonitas da região. Chegando lá, a paisagem revela toda a região e parte do Vale do Paraíba. Esse percurso também é desaconselhável para pessoas desacompanhadas.

Uma terceira trilha de nível avançado é a do Pico da Onça (5 horas de caminhada, altitude: 1.940 m), que une São Francisco Xavier, no fundo do vale, a Monte Verde, no alto das montanhas. Ainda pouco explorada, exige bom condicionamento físico e conhecimentos de navegação ou a companhia de um guia. O ponto alto é a Floresta dos Duendes: localizada em um vale úmido e profundo e coberta pela copa cerrada das árvores, é fresca e está sempre na penumbra. A 1300 metros de altitude, vale a pena também a caminhada até a Fazenda Santa Cruz, imperdível para quem gosta de água e está em forma. Dá acesso a uma das poucas cachoeiras de Monte Verde. A subida é acentuada e por isso é recomendável usar bastões de caminhada e tomar cuidado nas descidas, para não forçar os joelhos.

Para os adeptos de alpinismo e rappel, a região de Monte Verde oferece ótimas opções. Para a prática da escalada em rocha, são disponíveis vias clássicas e esportivas, das quais sete com proteções fixas e duas para proteções móveis, distribuídas na Pedra Redonda, no Chapéu do Bispo e no caminho para o pico do Selado. Para iniciantes ou praticantes interessados em aprimorar suas habilidades, é possível fazer uma clínica de escalada. Outra alternativa, para quem prefere descer os paredões de rocha em vez de subir, é a prática do rappel.

Os amantes da natureza dispostos a ter um contato mais direto com a Mata Atlântica e observá-la de um ponto de vista diferente – o dos pássaros – podem escolher um dos três percursos de arborismo disponíveis na região, com plataformas suspensas para caminhar na copa das árvores. Presos a um cabo de segurança, os participantes escalam redes e árvores, caminham sobre cabos de aço, equilibram-se em troncos, atravessam pontes suspensas e deslizam por tirolesas.

Sobre duas  ou quatro rodas
Alugar um cavalo é uma alternativa interessante para explorar as redondezas ou para fazer trajetos mais longos. O ponto de aluguel de cavalos fica ao lado do posto de gasolina, logo na entrada da cidade. Os peões locais estão à disposição durante todo o dia, principalmente nos finais de semana e feriados prolongados, prontos a acompanhar o turista pelos principais pontos turísticos. As trilhas mais selvagens podem ser percorridas com cavalos da raça Mangalarga Marchadores, em passeios com a companhia de monitores bem treinados.

As estradas de terra e as trilhas até as montanhas são a alegria de quem gosta de sentir o vento e a poeira sobre duas rodas. Os praticantes de motocross e mountain bike encontram em Monte Verde uma variedade de percursos, com o terreno acidentado garantindo a adrenalina e a paisagem compensando o esforço para chegar ao alto. É possível alugar na vila bicicletas e motos e contratar guias que conheçam as melhores trilhas.

Monte Verde também conta com uma das maiores frotas brasileiras de quadriciclos. Menos radicais que as motos e mais emocionantes que os jipes, esses veículos são uma ótima opção para se aventurar e se divertir nas ruas e trilhas da região sem o esforço de horas de caminhada. Muitas trilhas podem ser feitas com o treinamento oferecido pelos monitores para aprender a manobrar os quadriciclos. Eles são simples de guiar, mas parte dos percursos requer o acompanhamento de guias treinados. Os jipes 4×4 são mais uma alternativa para quem quer conhecer pontos turísticos de acesso difícil sem suar a camisa.

Finalmente, é possível também contemplar toda a beleza da região do céu – quem não se contenta com a vista do alto de um dos picos que podem ser alcançados através das trilhas, pode fazer um vôo panorâmico partindo do aeroporto mais alto do país, a 1.600 metros acima do nível do mar, cujo mirante já vale a visita – se pode ver toda a vila e as montanhas. Há vôos com duração variável: 15 minutos (sobrevôo sobre Monte Verde), 20 minutos (Monte Verde e cachoeira dos Pretos) e 55 minutos (Monte Verde e Campos de Jordão).

No final de um dia de aventuras no meio da natureza selvagem, aproveite para conhecer o outro lado de Monte Verde – aquele mais conhecido: a vila de clima romântico, aconchegante, confortável e ótima gastronomia, em que fondues, chocolates e vinhos convivem pacificamente com pães de queijo, compotas de fruta e outras delícias da culinária mineira. Não se preocupe em engordar: é só acordar cedo no dia seguinte e queimar as calorias extras montanha acima.

É um pouco desse clima que a AHPMV leva para o estande da  Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais na Adventure Sports Fair.

Aventure Sports Fair 2009:
Quando: de 10 a 13 de setembro
Onde: Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SP
Horário: quinta e sexta – feira das 14h às 22h, sábado das 12h às 22h e domingo das 12h às 20h
Ingresso: R$ 20,00 (não há descontos para estudantes) – Grátis para crianças de até 9 anos e adultos com mais de 65 anos
Informações: www.adventurefair.com.br – (11) 3060-4950