MINISTRO NA FAO - JOAO PAULO - EDUARDO AIGNERRepresentantes dos 33 países latino-americanos e caribenhos vão conhecer políticas públicas, com destaque às ações do Plano Brasil Sem Miséria

 

A experiência brasileira de políticas públicas de combate à fome e à extrema pobreza será compartilhada com os países da América Latina e Caribe, na 33ª Conferência Regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O encontro começou na terça-feira (6) e prossegue até esta sexta-feira (9), em Santiago, no Chile.

 

O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, participa da conferência e de um evento do governo brasileiro que será promovido, nesta quarta-feira (7), durante a agenda da FAO. Com o tema Saúde pública, formação de hábitos saudáveis e a agricultura familiar, a iniciativa quer sensibilizar os gestores internacionais em ações de apoio à agricultura familiar na produção de alimentos mais saudáveis e sustentáveis e no reconhecimento do papel das mulheres na alimentação.

 

Segundo Arnoldo de Campos, além das ações do Plano Brasil Sem Miséria, como o Bolsa Família, as políticas de valorização do salário mínimo e de geração de emprego contribuem para melhorar a alimentação dos brasileiros. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) também merecem destaque.

 

“O PAA promove segurança alimentar e nutricional às populações em situação de vulnerabilidade e possibilita a elaboração de cardápios mais saudáveis. E, ao mesmo tempo, a aquisição dos alimentos gera renda para os agricultores familiares”, destaca. Somente o PAA, em 10 anos, atendeu mais de 20 mil entidades, com 4 milhões de toneladas de produtos adquiridos em uma lista de alimentos que ultrapassa três mil itens.

 

Referência – Para o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, os avanços brasileiros no combate à fome ocorreram porque, nos últimos 10 anos, o país colocou o tema do acesso à alimentação no centro da agenda do governo e desenvolveu um conjunto de políticas públicas que reduziram e estão eliminando a fome no país.

 

“São iniciativas que merecem e devem ser exportadas, pois sabemos que os programas implementados fizeram com que o Brasil mudasse a sua situação em relação à segurança alimentar. São programas muito efetivos e que a cada dia mostram que estão dando certo. O Programa Bolsa Família, com a transferência de renda, é um tipo de programa que agora a FAO está divulgando em outras nações”, conta o representante da organização.

 

A América Latina e Caribe têm conquistado grandes avanços na luta contra a fome: oito países da região conseguiram erradicar a fome e quinze países já alcançaram o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio – reduzir pela a pobreza e a fome em pelo menos 50%. Segundo o oficial de Políticas da FAO para América Latina e Caribe, Adoniram Sanches, o Brasil “é referência para os países da América Latina como gerador e articulador de esforços públicos na implementação das diversas políticas públicas exitosas sobre a redução da pobreza.”

 

Atualmente, a experiência brasileira em segurança alimentar e nutricional está sendo adaptada em 10 países: Antígua e Barbuda, Bolívia, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai e Peru.

 

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