Aconteceu ontem, 23 de setembro, a chamada Cúpula do Clima 2014, na sede da ONU em Nova York.
O evento teve como objetivo reunir os países em busca de uma solução para um dos problemas que o meio ambiente vem enfrentando, o desmatamento.
Dentre os resultados obtidos pelo encontro está o acordo para a redução do desmatamento das florestas do mundo, o qual prevê a redução do desmatamento do planeta pela metade até 2020 e zerá-lo até 2030. 
O compromisso foi assumido por 150 países e organizações as quais se comprometeram a ajudar na luta contra o desmatamento. 
Porém um dos destaques do evento se deu pela não participação do Brasil no acordo. 
O país não assinou a declaração em Nova York, o que gerou polêmica. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro não se comprometeu com as metas estabelecidas por não ter sido convidado para o processo de preparação do documento. 

De acordo com a assessoria do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic- Rio), o acordo ficará aberto para que outros países e entidades possam assinar. Além do desmatamento, o documento também estabelece outras metas como a redução das emissões de gás carbônico em até dois bilhões de toneladas até 2020. 

Hoje pela manhã a presidente Dilma explicou a não assinatura na Cúpula do Clima. Segundo ela, o combate ao desmatamento e as mudanças climáticas não interferem na economia do país. 
“A redução das emissões e as ações de adaptação devem ser reconhecidas como fonte de riqueza, de modo a atrair investimentos e lastrear novas ações de desenvolvimento sustentável” afirmou ela. 

Fonte: Portal Biomassa BR