Protesto tenta pressionar governo a solucionar o impasse, que já dura 40 dias

Em Valparaiso, estudante chileno prepara material para acender velas em apoio à greve de fome: aumenta pressão sobre o governo de Piñera (Eliseo Fernandez/Reuters)

Em Valparaiso, estudante chileno prepara material para acender velas em apoio à greve de fome: aumenta pressão sobre o governo de Piñera (Eliseo Fernandez/Reuters)

 

Dezenas de estudantes chilenos acenderam velas nesta noite em várias cidades do país em manifestações de apoio aos jovens que estão em greve de fome há 40 dias reivindicando uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Enquanto na capital houve encontros de manifestantes em vários pontos da cidade, na região da Araucanía, no sul do Chile, alunos da Universidade da Fronteira se reuniram em frente à sede do governo de Cautín para acender várias velas no acesso principal, que estava fechado por agentes das forças de segurança.

Além disso, estudantes da Universidade Católica de Temuco colocaram velas em frente ao campus norte da instituição.

A manifestação contou também com a participação de um grupo de artistas chilenos que, nesta terça-feira, ocupou os escritórios do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para pressionar o governo do presidente Sebastián Piñera a buscar uma rápida solução para o caso dos estudantes em greve de fome.

Os artistas manifestaram preocupação pelo caso de três estudantes da cidade de Buin, vizinha a Santiago, que desde esta segunda-feira deixaram de ingerir líquidos.

“Tomara que este governo indolente tome as rédeas do assunto e evite a morte de alguns destes estudantes que nesta terça-feira completaram 40 dias em greve de fome”, disse Roberto Márquez, líder do grupo Illapu, que participou da ocupação do Unicef.

(com Agência EFE)

 

Fonte: VEJA