EUA, Itália, Grã-Bretanha e Rússia e União Europeia ofereceram ajuda ao país

Vários países manifestaram solidariedade ao Japão nesta sexta-feira, após o violento terremoto que atingiu o país asiático. O tremor de 8,9 graus na escala Richter provocou ainda um tsunami cobriu parte da costa nordeste do território japonês. A comunidade internacional já se mobiliza para enviar ajuda ao país – que solicitou às forças americanas em território ajuda para resgatar as vítimas.

O governo do Brasil divulgou uma nota afirmando que acompanha com preocupação os desdobramentos após o terremoto. Também manifestou “sua solidariedade e as mais sinceras condolências pelas perdas humanas”. A comunidade brasileira no Japão é de 254.000 pessoas. Mas não há notícias de mortos ou feridos entre elas. De acordo com a embaixada brasileira em Tóquio, por enquanto não há informações sobre brasileiros vitimados pela tragédia.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o país está pronto para ajudar o Japão e prestou condolências ao povo japonês, sobretudo aos que perderam familiares e amigos na tragédia. “A amizade e a aliança entre nossas duas nações são inquebrantáveis e só fortalecerão nossa decisão de nos manter juntos ao povo do Japão até que supere esta tragédia”, afirmou Obama.

A Grã-Bretanha se apressou em oferecer ajuda humanitária e equipes de busca e resgate de vítimas ao governo japonês. O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, expressou sua profunda consternação pelo terremoto e enviou suas condolências ao povo japonês. Hague falou à imprensa após a reunião do comitê de emergência montado para avaliar a melhor maneira de oferecer ajuda ao Japão.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou que seu país está disposto a “prestar toda a assistência e ajuda possível ao governo japonês”. Por meio de um comunicado oficial, Berlusconi manifestou “profunda comoção” ao ver as imagens do terremoto e o posterior tsunami sofrido pelo Japão. “Neste momento tão dramático, a Itália, unida ao Japão por firmes vínculos de profundos laços de amizade, mostra sua proximidade ao povo japonês”, afirmou o premiê.

Na Rússia, o presidente Dmitri Medvedev expressou suas condolências e ofereceu ajuda ao primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, por meio de um telegrama. “A Rússia está disposta a oferecer ao Japão a necessária assistência para superar as sequelas da tragédia”, diz o texto. O chefe do Kremlin pediu a Naoto que transmita sua solidariedade às famílias das vítimas do tremor. “Com dor na alma recebi as notícias sobre o forte terremoto e o tsunami que causaram perdas humanas e consideráveis danos”, disse Medvedev.

Os dirigentes dos 27 países da União Europeia prometeram mobilizar toda a ajuda necessária para o Japão. O anúncio foi feito em um comunicado publicado após uma reunião de cúpula extraordinária em Bruxelas. “Tomamos conhecimento com grande preocupação e que um devastador terremoto atingiu nesta sexta-feira o Japão e a região pacífica”, afirmam os chefes de estado e de governo. “Nós pedimos à alta representante da UE para Relações Exteriores (Catherine Ashton) e à Comissão Europeia para mobilizar toda a ajuda necessária para o Japão”, acrescenta o texto.

(Com agências France-Presse e EFE)