Os dois últimos estudos da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês) afirmam o crescimento do uso de energia eólica no mundo. Os trabalhos, que avaliaram os anos de 2010 e o primeiro semestre de 2011, revelam que, ao todo, 86 países já utilizam essa fonte renovável para a produção de energia elétrica. Entre eles, destaca-se a China, que se tornou o país com maior capacidade instalada, acrescentando 18.928 Megawatt (MW) em sua matriz, em um ano, bem como o centro da indústria eólica internacional.

Somando todas as turbinas eólicas que foram instaladas até o final de 2010, tem-se a capacidade mundial de gerar 430 Terawatt-hora (TWh) anuais, mais que o total da demanda de eletricidade do Reino Unido, sexta economia do mundo. “Esse aumento da participação da eólica no mundo está relacionado a diversos fatores. Entre eles está a necessidade de os países poderem contar com uma fonte de energia segura. Além disso, o seu custo de instalação está diminuindo e ela é livre de emissão de CO2 e outros gases poluentes, além dos menores impactos sobre o meio ambiente”, afirma Stefan Gsänger, secretário geral da WWEA.

No Brasil, dados da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica mostram que em maio deste ano o país atingiu pela primeira vez 1 gigawatt-hora (GWh) de energia eólica e sua capacidade instalada só vem crescendo nos útlimos anos. Atualmente, os ventos estão produzindo 1,073 GWh, potencial que pode abastecer uma cidade de 1,5 milhão de habitantes, e a eólica já corresponde a 1% da matriz energética brasileira.

Um dos destaques nacionais na produção de energia a partir dos ventos, este ano, foi os Parques Eólicos de Osório, no Rio Grande do Sul. O forte vento Sul que soprou na região, no mês de junho, porporcionou o recorde histórico de produção de energia nos Parques, desde a sua entrada em operação em janeiro de 2007. Foram gerados 3560 MWh e das 24 horas do dia, 98,9% do tempo a usina esteve em produção máxima.

Veja a quantidade de energia eólica (em megawatt) que cada região do mundo produz. Fonte: WWEA

 

Fonte: www.oeco.com.br