Rio de Janeiro, 28 de julho de 2011 – Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú Unibanco, empresa que patrocina a Seleção Brasileira de Futebol e é apoiador nacional da Copa do Mundo FIFA 2014, apresentou nesta quinta-feira, dia 28, uma análise da trajetória econômica do Brasil desde 1950, ano em que sediou sua primeira e última Copa do Mundo, até hoje. E projetou os possíveis impactos econômicos da Copa de 2014 para o país. A apresentação aconteceu durante a coletiva de imprensa oficial da FIFA, parte da programação do Sorteio das Eliminatórias, na Marina da Glória.
Com o título de “O Brasil de 1950 a 2014: 65 anos em 90 minutos”, a apresentação do executivo, que será disponibilizado no site da entidade máxima do futebol, mostrou a diferença entre as duas épocas por meio de uma metáfora com o próprio futebol, em que o país foi comparado a um time, disputando um “jogo de desenvolvimento econômico” ao longo das décadas. Ilan mostrou como o maior evento esportivo do planeta pode contribuir para o fortalecimento do país do futebol.
O impacto econômico do uma Copa do Mundo FIFA
Um das primeiras mudanças apontadas por Ilan é a maior diversidade da economia brasileira. Em 1950, quando só houve seis cidades-sede, por exemplo, 67% dos jogos aconteceram no Rio de Janeiro e em São Paulo. Outra diferença apontada é nas despesas do brasileiro: na década de 1950, mais de 54% do orçamento era gasto com alimentação. Em 2011, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Itaú, esse continua sendo o maior gasto, mas representa agora 30% do orçamento.
Ainda segundo Ilan, o impacto de um evento como a Copa do Mundo FIFA para o país-sede é mensurado pelos seguintes fatores: investimento em infraestrutura, criação de empregos, consumo e turismo. O economista ressaltou também o branding effect – valorização da “marca” Brasil. Segundo ele, a Copa do Mundo “coloca o país definitivamente no mapa” através da exposição de cada uma das regiões envolvidas e da conquista de novos parceiros.
As estimativas de Ilan apontam para um crescimento de 1,5% no PIB acompanhada da geração de cerca de 250 mil empregos formais no país, por conta da realização da Copa do Mundo FIFA 2014. Ainda nesse contexto, o Brasil deve contar com uma base de 165 milhões de potenciais consumidores, com estimativa de crescimento entre US$ 3 bilhões e US$ 6 bilhões em gastos até 2014.
Para o economista, uma Copa do Mundo FIFA tem potencial para aumentar em 25% o turismo, o que significaria 3 milhões adicionais de visitantes estrangeiros e domésticos, com gastos em torno de US$ 3 bilhões. Outro ponto extremamente relevante, e ainda consequência do branding effect, é o significativo aumento das exportações dos países que já sediaram o evento, que segundo estudo chega a 30%. Esse crescimento é muito importante para o Brasil, país cujas exportações representam apenas 15% do PIB.
Aeroportos
Devido à grande distância entre as cidades envolvidas, Ilan fez questão de ressaltar a importância dos aeroportos brasileiros para o sucesso do evento. Prova disso é que, na Copa do Mundo FIFA 2010, na África do Sul, a maior distância de Johanesburgo (principal cidade da Copa) era para Cidade do Cabo, estimada em 17 horas de carro. Já a menor, era Johanesburgo-Pretoria: 1 hora de carro. Já no Brasil, os números são, no mínimo, três vezes maiores: do Rio de Janeiro a Manaus são 56 horas de carro, já do Rio para São Paulo (menor distância) são cinco horas.
O Itaú e o esporte
Há alguns anos a valorização do esporte faz parte do DNA do Itaú, Entendemos que junto com educação e cultura, pode contribuir para a construção perene da cidadania, numa sociedade em plena transformação. O envolvimento do Itaú com o futebol, grande paixão dos brasileiros, começou há mais de 20 anos, com o patrocínio da transmissão dos jogos de diversas competições, como Campeonato Brasileiro, Libertadores da América, Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA, amistosos da Seleção Brasileira, Copa do Brasil, entre outras. Em outubro de 2008, essa atuação ganhou reforço quando o Itaú passou a ser o Patrocinador Oficial da Seleção Brasileira de Futebol em todas as suas categorias – Seleção Brasileira Principal, Seleção Olímpica, Seleção Sub-23, Seleção Sub-20, Seleção Sub-17, Seleção Sub-15 e Seleções Femininas. Em abril de 2009, o banco tornou-se a primeira empresa a assinar o contrato de patrocínio da Copa do Mundo FIFA 2014 e desde o inicio de 2011 também patrocina a Seleção Brasileira de Beach Soccer.
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