Francesa cria contas no Twitter e Facebook e relata dia-a-dia de sua campanha

Christine Lagarde: no Twitter para ganhar apoio (Reprodução)

Christine Lagarde: no Twitter para ganhar apoio (Reprodução)

Com o objetivo de ganhar a simpatia da opinião pública e assim conseguir mais apoio para sua candidatura à chefia do Fundo Monetário Internacional (FMI), a ministra francesa Christine Lagarde inaugurou perfis no Twitter e no Facebook. As contas funcionam desde que sua candidatura foi oficializada, em 25 de maio, e relatam o dia-a-dia de sua caminhada para conseguir o apoio das lideranças mundiais na direção do fundo.

Christine “tuitou” enquanto esperava para ser recebida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e postou fotos da coletiva que sucedeu o encontro. Após deixar o país, elogiou a receptividade ministerial: “Me receberam com calorosas boas vindas e expressaram de maneira clara suas expectativas. Eu reafirmei meu apoio às atuais reformas e a uma ação ainda mais efetiva para servir todos os membros do fundo”, escreveu a ministra no microblog.

Na manhã desta quarta-feira, Christine voltou a utilizar a rede para contar que recebeu uma carta de apoio dos ministros das Finanças do Chade e do Barein. “Obrigada, meus amigos”, escreveu.

Campanha – Christine Lagarde esteve na segunda-feira no Brasil para se encontrar com Mantega e também com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central. A ministra busca o apoio dos emergentes para sua candidatura ao cargo de diretora-gerente do FMI – cadeira vaga devido à renúncia de Dominique Strauss-Kahn, político francês acusado de assédio sexual a uma camareira de um hotel em Nova York.

Desde a oficialização de sua candidatura, Christine tem coletado o apoio de países da Europa Ocidental, além da simpatia e apoio informal dos Estados Unidos e da Rússia. A ministra intensificou sua campanha ao longo do encontro dos países do G8, ocorrido em Deauville, na França, na última semana. O presidente francês Nicolas Sarkozy pediu abertamente aos países que optem por Christine para o cargo. Na Europa Ocidental, a única exceção até o momento é a Espanha, que afirmou nesta terça-feira que apoiará o candidato mexicano, Agustín Casterns.

Fonte: VEJA