O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou recentemente ao deputado Eduardo Valverde, que um grupo de trabalho  formado por técnicos do MMA, do Governo Estadual e da Prefeitura de Porto Velho, farão um cadastramento com os assentados na Floresta Nacional do Bom Futuro.

A degradação na área tem sido intensa, sobretudo com a extração ilegal de madeira e o desmatamento para loteamento da área  organizada por grileiros. Há pelo menos 4 mil pessoas instaladas dentro da reserva.

De acordo com Minc, depois do cadastramento a ordem será de “desmatamento zero”. O ministro disse que o manejo sustentável seja implantado e a comunidade receberá  treinamento adequado. “Não podemos mexer com essa comunidade indiscriminadamente. Retirá-los de lá não é uma saída viável, são muitas famílias. Precisamos cadastrá-las, localizá-las e criar condições para que o manejo florestal sustentável seja eficaz”, disse Minc.

Para o deputado Valverde é preciso estancar a entrada desenfreada de pessoas, que são atraídas com falsas promessas de loteamento. “Tem sido feito promessas irresponsáveis de loteamentos. Lá é uma unidade de conservação e a extração de madeiras tem sido feita indiscriminadamente”, frisou.

Na ocasião, Valverde pediu também a atenção do ministério para a Gleba Cuniã, que em função de novo decreto estendendo a área para 72.628 mil/hec, colocou a gleba dentro de uma estação ecológica. São mais de 150 famílias no local, que estão dispostas a se enquadrarem no manejo sustentável e outras atividades de preservação ambiental.

Revista Ecoturismo