MAURICIO KANNO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
MARINA LANG
DE SÃO PAULO
Hábito inerente aos costumes europeus, passeios de “bike” são muito indicados para percorrer as cidades (e, quem sabe, os países) pela estrutura dada ao ciclista.
Os mais aventureiros podem, inclusive, montar seu roteiro prévio dentro dos países de forma independente pela internet, em sites que dão um panorama do trajeto para o passeio de “magrela”.
Somente na Alemanha, o Centro de Turismo Alemão (visitealemanha.com) lista 200 rotas de bicicleta dentro do país, com indicações nos mapas interativos, fotos e descrições de cada “rolê”.
Em Berlim, a ciclovia é arraigada às estruturas planas da cidade, com a sinalização arquitetada para a tríade de carros, pedestres e bicicletas.
No interior germânico, a estrela é a rota dos Cem Castelos, que consiste em quatro circuitos interligados em uma extensão de 930 km na região de Münsterland. Paisagens campestres e castelos em estilo gótico ou barroco caracterizam o trajeto de terreno plano, longe de estradas com intenso tráfego. Há infraestrutura em toda a região –de conserto a aluguel– para os passeios de bicicleta.
Paris também é privilegiada com passeios ciclísticos no entorno, cujas rotas têm de horas a dias de duração.
Na capital, a dica é passear aos domingos nas vias às margens do rio Sena, totalmente dedicada às “bikes” e patins durante o dia.
No interior francês, são cerca de 2.600 km de itinerários seguros e sinalizados em 40 percursos reservados, denominados Vias Verdes, ideais para passeios em família. Os percursos podem ser vistos no site oficial do turismo na França (br.franceguide.com).
A Espanha pode ser desvendada de “bike” por meio do site spain.info, que tem rotas diversas –como no Caminho de Santiago.
Em demais países europeus, o site ecf.com/14_1 apresenta diversas rotas exclusivas para essa forma de transporte, como a eurovelo6.org.
Há 12 roteiros cicloturísticos oficiais que cruzam o continente, seguindo rios ou estradas.
Um dos rios mais longos da Europa, o Danúbio se destaca pelas ciclovias que o percorrem todo –o mesmo vale para o Reno, que também passa por muitos países.
Muitas rotas substituem antigas ferrovias. A ciclovia do Danúbio, por exemplo, substituiu uma antiga estrada pela qual passavam bois.
Fonte: Folha.com