Um fotógrafo australiano se especializou em capturar no fundo do mar imagens do movimento de surfistas e banhistas. Veja fotos.
Mark Tipple é o principal fotógrafo do The Underwater Project, conta em várias entrevistas para o site do projeto que sempre foi “intrigado pelo que acontece abaixo da superfície, o que está acontecendo e não podemos ver”.
No site do projeto, o fotógrafo conta que começou a filmar surfistas em 2009, depois de conseguir uma câmera especial para chegar mais perto dos tubarões, após dirigir um documentário no México sobre mergulhadores e tubarões.
“Como vim com um repertório de surfe, eu costumava imaginar o que acontece quando estamos mergulhando, como é a aparência de um ângulo diferente do que costumamos ver.”
“Eu costumava surfar com uma pequena câmera de vídeo presa ao meu capacete. Funcionou surpreendentemente bem, mas meu pescoço não conseguia absorver o impacto enquanto eu tentava mergulhar e capturar o ângulo certo. Tentei uma nova abordagem para capturar o que queria o que, basicamente, significava sair da prancha de surfe”, afirmou.
“Eu virava a câmera para eles e os fotografava enquanto eles se contorciam e lutavam para evitar a água acima (da onda); chegando à superfície, olhei a tela de led (da câmera) e a primeira imagem do The Underwater Project estava lá.”
Tipple batizou da foto de Escape (Fuga) e afirma que esta foto foi a primeira imagem mais próxima do que ele estava pensando em fazer dez anos atrás, quando começou a fotografar.
O fotógrafo então continuou com o projeto em 2010, se concentrando em nadadores mergulhando embaixo d’água.
Mark Tipple/http://www.theunderwaterproject.com | ||
Um fotógrafo australiano se especializou em capturar no fundo do mar imagens do movimento de surfistas e banhistas |
“O inverno trouxe alguns desafios: com poucos nadadores e mar agitado, a série se concentrou na sobrevivência em meio aos elementos”, escreveu Tipple na página do projeto.
O fotógrafo afirma que, em 2011, está trabalhando para associar os trabalhos da série com causas humanitárias.
fonte: Folha de SP