Honda Brasil tem case de sustentabilidade reconhecido entre os melhores da marca no mundo

Ações em prol do meio ambiente vão desde projetos para eficiência energética, até reciclagem e reaproveitamento de materiais. A empresa possui no Brasil o primeiro Parque Eólico do setor automotivo no País e a mais avançada estação de tratamento de efluentes da América Latina

Sumaré, 05 de junho de 2017 – No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a Honda Brasil reforça sua atuação e expertise em ações de sustentabilidade, baseadas no compromisso global de reduzir constantemente os impactos ambientais de suas atividades. No desenvolvimento de produtos e em suas operações fabris e administrativas, a empresa tem como premissa criar projetos cada vez mais amigáveis ao meio ambiente.

A Honda Brasil atua em diferentes frentes, que vão desde o gerenciamento de resíduos e eficiência energética, até o uso racional da água e redução das emissões atmosféricas. Nesse sentido, a empresa segue metas e perspectivas estabelecidas não só em suas atividades, mas em toda a cadeia produtiva, que envolve, por exemplo, seus fornecedores e concessionários. Um de seus desafios, em alinhamento global, é a redução de 30% na intensidade das emissões de CO₂  em todos os seus produtos até 2020, base dos dados do ano 2000.

Conheça algumas das ações da Honda Brasil em diversas categorias ambientais:

Reaproveitamento de resíduos e reciclagem

Recentemente, a empresa implementou uma melhoria ambiental na fábrica de cilindros (*Spin Casting) da Moto Honda da Amazônia, localizada em de Manaus. No projeto, a principal matéria-prima utilizada na fabricação do cilindro, o ferro gusa, foi substituída pela sucata metálica gerada em outro setor da fábrica, a estamparia. Essa troca permitiu a redução de 430 toneladas de resíduos de sucata por ano, além de eliminar em 100% a compra do ferro gusa. Não à toa, este trabalho da Moto Honda da Amazônia foi reconhecido como um dos melhores cases globais da empresa, no “Honda Green Conference 2016”, que aconteceu em janeiro, no Japão. O projeto venceu, ainda, o Prêmio Ambiental 2016 da Honda South America. *Spin Casting: processo para fabricação das camisas de cilindro (uma importante peça do motor).

Outro destaque no quesito reaproveitamento de resíduos vem da Honda Automóveis do Brasil, localizada em Sumaré-SP. Trata-se da reciclagem da borra de tinta proveniente do processo de pintura dos veículos. O projeto, existente desde 2009, já realizou a reciclagem de 540 toneladas de borra de tinta através de uma parceria com uma empresa terceira que tem como atividade principal a reciclagem de borra de tinta e solventes produzindo tintas para outras utilizações, como por exemplo tintas para pintura de calçadas, muros e portões.

Eficiência energética

Os recursos energéticos são utilizados em todas as unidades de forma racional. Para economizar energia elétrica, equipamentos são frequentemente inspecionados, lâmpadas e reatores são escolhidos pela eficiência e, sempre que possível, a iluminação natural é aproveitada.

Como parte de suas soluções em prol da redução das emissões de CO₂, a empresa inaugurou, em 2014, o Parque Eólico da Honda Energy, primeiro do setor automotivo nacional e da Honda no mundo. O parque, localizado em Xangri-Lá, no Rio Grande do Sul, produz o suficiente para atender toda a demanda de energia elétrica da planta de Sumaré, no interior de São Paulo e do escritório administrativo da empresa do Morumbi, na capital paulista. A iniciativa já gerou 172 mil Mwh de energia elétrica desde o início das suas operações. Assim, deixamos de emitir mais de 14 mil toneladas de CO₂.

Outra iniciativa no âmbito energético é a implantação do gás natural em substituição ao GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) no processo produtivo da fábrica de Manaus (AM). A ação, em vigência desde 2014, contou com investimentos na ordem de R$ 3,7 milhões e permite com que a empresa deixe de emitir mais de 2.095 toneladas de CO₂ por ano.

Uso racional da água – Estações de tratamento de efluentes

Após sua utilização nos processos de produção e sanitários, e antes de ser lançada ao meio ambiente, a água que abastece as plantas da Honda Automóveis em Sumaré (SP) e da Moto Honda em Manaus (AM), passa por um rigoroso processo bioquímico de purificação nas Estações de Tratamento de Água (ETA), localizadas nas dependências da própria empresa.

Da mesma forma, os efluentes físicos, químicos e biológicos das fábricas passam por tratamentos específicos, de desinfecção, nas Estações de Tratamento de Efluentes (ETE), e seguem para a lagoa de estabilização, onde uma parte desse volume é utilizada no sistema de irrigação dos jardins da fábrica e, em Manaus, é utilizada no preparo de soluções químicas nos processos da própria ETE, sendo a outra parte devolvida para a natureza. Além de tratar a água, as unidades também se preocupam com o consumo consciente e trabalham no engajamento de seus colaboradores em iniciativas para a preservação desse recurso.

Inaugurada em 2001, a Estação de Tratamento de Efluentes da fábrica da Honda em Manaus é considerada a mais moderna da América do Sul. Somada à ETE da Honda Automóveis, cerca de 3.000 mil m³ de efluentes são tratados por dia.

Preservação

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)
A Honda mantém uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) na cidade de Manaus-AM. A reserva ocupa mais de 16 hectares às margens do Igarapé do Mindu. Considerada um fragmento florestal urbano de mata secundária, abriga uma grande biodiversidade de espécies da flora e da fauna amazônica, com destaque para a grande comunidade de garças que habita a região e do macaco sauim da Amazônia.

Projeto Agrícola
Desde 2003, a Moto Honda da Amazônia colhe as safras do Projeto Agrícola. Localizado no município de Rio Preto da Eva, próximo a Manaus (AM), ocupa 160 hectares – em um terreno de 1002,63 hectares – e visa o plantio de árvores frutíferas e de espécies ameaçadas de extinção, como mogno, pau-rosa, copaíba e andiroba. Neste programa, a empresa investiu cerca de R$ 2 milhões em benfeitorias e no cultivo de mais de 20 mil mudas, boa parte delas frutíferas, como coco, pupunha, acerola, limão, mamão e banana. O projeto também realiza o cultivo de alface hidropônica e todos esses alimentos abastecem os restaurantes da fábrica e entidades que cuidam de crianças e idosos carentes. Cerca de 80% da área, o equivalente a 802,38 hectares, é mantida como reserva legal.

Fonte:  Assessoria de Imprensa