Por mais ecológica que uma pessoa seja, ela não consegue usar um lápis comum até o final. E os toquinhos de grafite vão se acumulando em gavetas, se perdendo pela casa ou indo mesmo para o lixo comum – pois madeira e grafite ainda não se costumam reciclar no Brasil. Ao mesmo tempo, casas e escritórios sofrem com o excesso de papéis que, inevitavelmente, precisam ser impressos, mas têm vida curta. A folha, com tinta, serve, no máximo, para alguns rabiscos e anotações sem muita importância. Nos dois casos, podemos enxergar milhões de árvores sendo cortadas a mais, pois seus produtos são subaproveitados.
Para resolver os dois problemas de uma só vez, o designer Hoyoung Lee imaginou uma impressora que usa grafite em vez de tinta para imprimir em papel. Um mecanismo elétrico consegue triturar pequenos lápis, separando o grafite da madeira.
Além de economizar tinta, a Pencil Printer tem outra vantagem. Se o usuário encontrar um erro no meio do texto, não precisa imprimir tudo de novo. A impressora teria a capacidade de apagar frases e sequências de texto, imprimindo o conteúdo correto por cima. E quando a impressão não for mais útil, ainda seria possível apagar tudo e reutilizar a folha para novas impressões.
Planeta Sustentável