O Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM) é uma entidade independente, de caráter ambiental e científico, dedicada a pensar e estimular ações e políticas públicas com a finalidade de tornar o ambiente saudável, principalmente em grandes áreas urbanas.
Fundada em abril de 2003, a entidade é presidida pelo ambientalista e conselheiro titular no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, Carlos Bocuhy, e reúne em seu corpo consultivo lideranças do movimento ambiental que incluem cientistas, economistas, teólogos, antropólogos, defensores públicos, advogados, biólogos, oceanógrafos e ativistas, todos referências em estudos e pesquisas para a sustentabilidade.
Guiado por uma visão ampliada sobre a sustentabilidade, o Proam propõe uma visão de vanguarda para o movimento ambientalista e promove a convergência de fatores para análises sobre impactos ambientais, levando em consideração os cenários político, social, cultural e econômico, para então propor soluções viáveis que contemplem como objetivo final a proteção ao meio ambiente e a manutenção da vida. Um de seus principais eixos de pesquisa é o desenvolvimento de um método para mensurar a capacidade de suporte de ecossistemas, ou seja, o quanto o ambiente pode suportar em termos de alteração da vida natural.
A entidade é fonte elaboradora de estudos sobre o uso mercantil dos recursos naturais e as práticas de consumo excessivo, sempre sob a ótica da ciência como instrumento fundamental na criação de ferramentas que possibilitem maior controle social sobre os recursos naturais. Mantém diálogo científico com órgãos internacionais de defesa do meio ambiente, como os programas Rain Forest Project, da Casa Real Britânica (Inglaterra), e Man and Biosphere (MAB), da UNESCO de Paris (França).
Desde sua fundação, o Proam faz levantamentos sobre a situação ambiental de regiões brasileiras, por meio de vistorias, denúncias e cobrança de soluções pelos órgãos competentes. Além disso, a entidade é responsável pelo desenvolvimento de uma série de projetos e ações para fomentar o debate sobre as questões ambientais no Brasil e em países da América Latina. A entidade também é responsável pela campanha “Billings, Eu te quero Viva!” e o programa Metrópoles Saudáveis, atualmente em andamento, é coordenado pelo Proam e apoiado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os projetos
Campanha ambiental Billings, eu te quero viva!
Foi criada em 1993 para fazer frente à degradação do reservatório e de seus mananciais. Participaram do lançamento da iniciativa 120 organizações-não-governamentais do Brasil.
A partir de 2003, a campanha foi incorporada como um dos programas permanentes do Proam, que também produziu o Dossiê Billings, apresentado em Washington (EUA), em 1994. Anualmente, o Proam elabora e divulga, há mais de dez anos, o Relatório de Impactos Ambientais da Represa Billings, com base no Dossiê Billings, pela Campanha “Billings, Eu te quero Viva!”. O documento tem objetivo de difundir informações sobre degradação ambiental causada pela poluição e falta de preservação da água, além de apontar soluções, programas e políticas públicas para evitar os impactos causados ao meio ambiente.
Programa Metrópoles Saudáveis
É uma iniciativa inédita que tem por objetivo identificar dos processos nas metrópoles enquanto fenômeno urbano, com o estabelecimento de cenários para o futuro, sob a ótica da capacidade de suporte ambiental. O programa enfatiza, como linha de corte para estabelecer qualidade de vida, a identificação com a saúde ambiental – e sua projeção em aspectos temporais que caracterizem sustentabilidade.
Lançado em junho de 2004, na cidade de São Paulo, o programa é alicerçado nas projeções da ONU para os próximos 30 anos. Também foi apresentado em Munich (Alemanha), e conta com apoio institucional da Organização Pan Americana de Saúde, membro da Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS).
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Fonte: Activa Comunicação