Você pensa que a bola de futebol serve apenas para ser chutada pelos jogadores do time favorito e garantir a alegria – ou tristeza – da torcida quando “é gol”? Nada disso! Ela pode acender uma lâmpada ou ainda recarregar a bateria do seu celular.
Hoje, da noite para o dia, surge sempre uma novidade movida a tecnologia e criatividade ilimitadas. É bem verdade que, às vezes, aparecem ideias bem esdrúxulas, mas o bom de ter gente que sempre quer ir além é que não há limites também para a reinvenção. E foi pensando assim que quatro estudantes de engenharia da Universidade de Harvard conseguiram desenvolver uma bola de futebol que, enquanto é chutada e corre pelo gramado, gera energia elétrica.
A s0ccket * – como foi batizada por eles – consegue captar a energia do impacto, que normalmente é perdida. Seria mais ou menos como um mecanismo de “mexer para carregar”, ou seja, uma tecnologia semelhante à utilizada em algumas lanternas. E vejam que eficiência! Apenas 15 minutos de movimento da s0ccket são suficientes para iluminar uma pequena lâmpada de LED por três horas ou carregar um aparelho de celular.
E claro que há um inconveniente nessa invenção: a s0ccket é um pouco mais pesada que as bolas comuns, o que exige mais desempenho e força dos atletas. Mas, como a busca da eficiência é uma meta eterna para os cientistas – inclusive os novatos -, os estudantes de Harvard dizem que já estão estudando alternativas para deixá-la mais leve. Enquanto isso, o projeto segue em fase de testes em países africanos, como Quênia e África do Sul.
Se der certo, a produção de s0cckets poderá transformar a vida de mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo, que ainda precisam de querosene para iluminar suas casas. Não é uma boa?
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