Os imóveis compactos vêm ganhando importância no mercado imobiliário e lideram a expansão no número de lançamentos na capital paulista em cinco anos, impulsionados pela valorização dos terrenos, informa reportagem de Mariana Sallowicz e Tatiana Resende para a Folha.

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Morar em áreas centrais significa, cada vez mais, abrir mão de espaço. As unidades novas de até 45 m² postas à venda de janeiro a julho deste ano (1.598) tiveram alta de 72,0% na comparação com igual período em 2007, antes do agravamento da crise.

Na média geral, o acréscimo no total de lançamentos foi de apenas 4,8%, de acordo com levantamento realizado pela consultoria Geoimovel a pedido da Folha.

 

Marcelo Antunha Guedes comprou apartamento de 32,85 metros quadrados no Brooklin (zona sul de São Paulo)

Marcelo Antunha Guedes comprou apartamento de 32,85 metros quadrados no Brooklin (zona sul de São Paulo)

Segundo Celso Amaral, diretor da Geoimovel, a região que tem concentrado esses apartamentos é o Centro, em bairros como Bela Vista, Santa Cecília, Consolação e Liberdade. “Há ainda lançamentos dessas unidades, mas com ‘arquitetura sofisticada’, em locais como Jardins, Brooklin e Moema”, afirma.

Para João da Rocha Lima Jr., professor titular de “real estate”, núcleo da Poli/USP, o mercado “vive um momento de readequação”, em que as empresas oferecem produtos mais compactos a um público que antes podia comprar apartamentos maiores.

Fonte: Folha de S. Paulo