Desde priscas eras que o professor Manoel Rodrigues Ferreira que foi o autor do livro Ferrovia do Diabo consagrado na cronica em todo o mundo lutava pela transformaçao da EFMM 100 anos em Patrimonio da Humanidade.Na oportunidade em que este ativista ambiental esteve com ele há l decada atras em Sao Paulo ,ele enfatizava sua permanente e guerreira luta e subscreveu com este escriba o pleito que foi encaminhado no ano de 2005 para a Unesco reconhecer a EFMM como Patrimonio Cultural da Humanidade e desde aquela data tramita na Unesco este pedido realizado por dois jornalistas apaixonados pela historia cultural rondoniense e amazonica,por sinal ambos paulistas.

Em 2006 o entao Ministro da Cultura Gilberto Gil reconheceu a luta e declarou tombada a EFMM 100 anos como um patrimonio cultural do povo brasileiro e o processo de tombamento e sua tramitacao conduzida pelo cineasta e jornalista Beto Bertagna, um gaucho radicado em Rondonia ha mais de 3 decadas e que comanda o Iphan com muita ousadia e determinaçao.
Em l999 a sociedade civil rondoniense fundou a Sociedade de Preservaçao do Patrimonio Historico e Cultural Sopreparo com gente do naipe do arquiteto Luiz Leite, Ieda Borzakov,Euro Tourinho,Ciro Pinheiro, padre Victor Hugo,este ativista e outros amantes da cena cultural rondoniense e varias acoes em favor da EFMM l00 anos e do Forte Principe da Beira foram realizadas.
Varias associacoes de ferroviarios em todo o mundo entre eles a EFMM.net tem lutado pelo reconhecimento da EFMM como um verdadeiro patrimonio de varios povos de todo o mundo.
Agora em 20l2 no seu centenario a luta se reacende com varios segmentos da sociedade se mobilizando em torno da EFMM e ate filmes e documentarios estarao concorrendo em festivais de cinema e cultura em Holywood ampliando a cena cultural e a fronteira de luta internacional , e a participaçao de cineastas reconhecidos como Beto Bertagna, Carlos Levy entre outros promete reascender a fogueira .
Vale lembrar que a EFMM l00 anos é mais do que um patrimonio material de bens que foram dilapidados ,mas, como patrimonio imaterial significa o conjuntod a obra, das musicas, dos conhecimentos culturais que foram legados pelos construtores da EFMM e seus trabalhadores de varias partes do mundo tombados na construçao e depois no andamento da estrada.
Nao importa que a EFMM nao esteja bem cuidada materialmente, por que a Madeira Mamore é muito maior do que um conjunto de locomotivas ou de armazens envelhecidos e abandonados e trilhos pelo tempo ao longo dos l00 anos entre Porto Velho e Guajara Mirim,por que o que tem importancia verdadeiramente ~e o icone, o simbolo da representaçao imaterial para os povos de todos os tempos,como um Coliseum Romano que ficou parte destruido mas, que mantem toda uma historia ao longo dos tempos imemorais.

Agora em 20l2 varias acoes estarao sendo conduzidas e estamos propondo ao Grupo de Trabalho Amazonico, GTA de Fani Mamede e de tantos ambientalistas que incorpore na pauta da Rio +20,no Ano Internacionald as Energias Renovaveis para Todos, a discussao e proposta de apoio a EFMM 100 anos como Patrimonio Cultural da Humanidade
,juntando as forças da Sopreparo e do Forum Permanente de Sustentabilidade da Amazonia que esteve forte na Cop l5 em Copenhagen e da Revista e TV Ecoturismo e outros veiculos de comunicacao significativos ,quem sabe a propria Globo que veiculou a mini serie Mad Maria alusiva a este importante patrimonio cultural do povo do Brasil.
No ano em que o Verao Verde Vivo e Sustentavel starta a sua campanha pela globalizaçao das marcas brasileiras comprometidas com sustentabilidade nos Eua, a EFMM 100 anos ~e a vedete desta grande construçao do Brasil a sexta maior economia do planeta e com compromissos sustentaveis

Jacira Goes, editora adjunta da Revista e TV Ecoturismo
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