Aviação agrícola é a segunda maior frota dedicada do Brasil
O crescimento do agronegócio com a perspectiva de uma safra recorde reflete no desenvolvimento da aviação agrícola no mercado brasileiro. Os fornecedores do setor estão atentos às oportunidades com o aumento da produção. A Embraer, por exemplo, que comercializa o avião Ipanema, especialmente desenvolvido para o agrobusiness, prevê a comercialização de 15 a 20 aviões em 2017 contra três unidades vendidas em 2016.
“Além da utilização clássica de aviões na aplicação direta, na pulverização de defensivos agrícolas para controle de pragas, o uso de aeronaves no agronegócio vem ganhando cada vez mais relevância com a modernização das técnicas de cultivo e a necessidade de mobilidade em tempos de mercados cada vez mais globalizados”, analisa Shailon Ian, engenheiro aeronáutico formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e presidente da Vinci Aeronáutica.
O especialista explica que a operação de um avião na atividade aeroagrícola é uma das mais desafiadoras da indústria. “Uma operação rotineira com uma aeronave Ipanema, por exemplo, envolve o comandante decolando com mais de 80 litros de produtos químicos de um aeródromo com pouca estrutura”, conta Shailon Ian.
O aumento das safras recordes também promoveu a ampliação do uso de aeronaves privadas no transporte dos empresários do setor. “A riqueza no campo permitiu que aviões privados e helicópteros, antes considerados um luxo, tornassem-se ferramentas importantes de trabalho. A bordo de suas aeronaves, os fazendeiros se deslocam com rapidez entre diferentes propriedades, centro produtores e centros consumidores dos produtos agrícolas”, considera o especialista.
Sobre Shailon Ian
Formado como engenheiro aeroespacial do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) – a escola PREMIER no Brasil para o setor aeroespacial e aeronáutico – Shailon Ian serviu como tenente durante 5 anos na Força Aérea Brasileira (FAB), onde trabalhou na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e teve a oportunidade de participar de mais de 200 auditorias de aeronaves e empresas em todo o mundo. Depois de deixar a organização, ele atendeu clientes na área privada, trabalhando com todas as marcas e modelos de aeronaves e helicópteros corporativos. Desde 2014 é presidente e fundador da Vinci Aeronáutica.
Fonte: Assessoria de Imprensa