O modelo de empreendedorismo e inovação das startups (empresas iniciantes), que criou gigantes como Google, começa a ser incorporado pelas organizações tradicionais de jornalismo, como resposta à disrupção por que passa o setor, informa reportagem de Nelson de Sá publicada na Folha desta quarta-feira.

A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Para Rosental Calmon Alves, diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, essa é a principal conclusão do simpósio promovido até o fim de semana passado pela instituição, ligada à Universidade do Texas.

O evento refletiu a crescente aproximação entre as empresas de tecnologia e mídia, com a participação de jornalistas de Google e LinkedIn e de desenvolvedores do “Wall Street Journal” e do “New York Times”.

“As empresas de mídia estão se tornando empresas de tecnologia” e vice-versa, diz Calmon Alves.

O simpósio foi aberto por Richard Gingras, chefe de produtos noticiosos do Google, dizendo: “Quando pensamos sobre os 40 anos dourados de lucratividade nos jornais, devemos lembrar que foi desencadeado por uma disrupção anterior na mídia: a TV”. Defendeu que “a inovação deve ser parte do DNA de uma organização”.

fonte: Folha de SP