01. Investimento socioambiental
De acordo com estudo do Banco Mundial, o investimento socioambiental representa em média 14% do custo de um empreendimento em geração de energia, sendo 75% direcionados a programas sociais e 25% a programas ambientais. Esse percentual pode chegar a 29%, como no caso da Usina Hidrelétrica de Machadinho, na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
02. Licenciamento ambiental
De acordo com estudo do Banco Mundial, o prazo médio para emissão da licença que autoriza o início da construção (a chamada Licença de Instalação) de uma usina hidrelétrica demora 1.235 dias, ou 3 anos e quatro meses. Pelas normas do Ibama, este prazo deveria ser de no máximo 719 dias, ou dois anos.
Para a implantação de uma usina de geração de energia são necessárias três licenças ambientais: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e a Licença de Operação (LO). A Licença Prévia atesta a viabilidade ambiental do empreendimento, a Licença de Instalação autoriza o início da obra, e a Licença de Operação autoriza o funcionamento das turbinas para gerar energia.
03. Teoria dos leilões
O preço da geração térmica negociada nos leilões é estabelecido por um cálculo definido pelo governo. Este cálculo leva em conta a média de tempo de operação, de cada usina, de modo que o preço da energia é mais cara quanto mais tempo esta ou aquela usina operar. Na prática, entretanto, as usinas térmicas têm sido acionadas com maior freqüência do que a considerada para definir seu preço no leilão. Em outras palavras: teoria e prática estão em choque. E o resultado, na ponta do lápis, indica que o custo real da energia está mais caro que o inicialmente previsto e terá reflexo expressivo no bolso do consumidor.
04. Olimpíadas 2016
O anúncio das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro animou o setor de indústria pesada. O presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, avaliou que juntamente com o pré-sal e a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos no Rio colocam o Brasil em um novo patamar na rota de negócios internacionais. Godoy avalia que, na soma, o Brasil tem uma perspectiva concreta de atrair bilhões em investimentos e, com isso, gerar negócios, empregos e renda.
05. Material reciclável
Como mais uma iniciativa para reduzir impactos ambientais, a Honda Automóveis substituiu a proteção do disco de freio dos automóveis destinados à exportação por um material fabricado a partir de garrafas tipo PET. Feita anteriormente de material adesivo, a proteção é colocada nas rodas dos veículos produzidos na fábrica de Sumaré (SP) e destinados aos demais países da América do Sul e México para evitar a oxidação dos discos de freio durante o transporte marítimo.
06. Licenciamento Ambiental 2
A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) promove, entre os dias 3 e 6 de novembro, um curso de licenciamento ambiental estadual, em Belo Horizonte (MG), com o objetivo de capacitar profissionais para trabalhar com licenciamento ambiental. Inscrições e informações pelo endereço eletrônico: www.abes-mg.org.br.
07. ECORRETO 2009
Acontece, entre os dias 11 e 13 de dezembro, em Piratininga (SP), a ECORRETO 2009 – I Feira de Produtos e Serviços Ecologicamente Corretos. Na feira estarão reunidos produtos e serviços ecologicamente corretos, cuja idealização e produção atendam aos mais rigorosos padrões de produção, tendo em conta os princípios da sustentabilidade e da responsabilidade social empresarial em toda sua cadeia produtiva. Informações: www.ecorreto.org.
08. Mudanças Climáticas
Portaria interministerial publicada em 16/10, no Diário Oficial da União, nomeou o pesquisador Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para a presidência do Conselho Diretor do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). O mesmo ato nomeou para a presidência do Comitê Científico do Painel Suzana Kahn Ribeiro, secretária de Mudanças do Clima do Ministério do Meio Ambiente e professora Adjunta do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação e Pesquisa de Engenharia-COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
09. Carta de Macapá
Os governadores da Amazônia Legal decidiram desenvolver ações para incluir nos debates da 15ª Conferência do Clima (COP-15), que será realizada em dezembro, em Copenhague (Dinamarca), a redução de emissões provenientes de desflorestamento e degradação, como um mecanismo que compense o país financeiramente por isso. Essa é a principal das dez propostas da Carta de Macapá, aprovada durante o encerramento do 6º Fórum de Governadores da Amazônia Legal.
Revista Ecoturismo