Segundo o jornal, o executivo procurou eximir a empresa de responsabilidade, mas o Planalto avalia que o consórcio toca a obra “à moda antiga”.
O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) aproveitou o fórum de CEOs brasileiros e americanos para discutir com Luiz Roberto Nascimento, da Camargo Corrêa, o tumulto em Jirau , no rio Madeira, em Rondônia, informa a coluna “Painel” da Folha de São Paulo desta terça-feira.
Segundo o jornal, o executivo procurou eximir a empresa de responsabilidade, mas o Planalto avalia que o consórcio toca a obra “à moda antiga”.
Além de Palocci, Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) e Edison Lobão (Minas e Energia) gerenciam a crise na usina.
Ontem, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, afirmou que a crise dos trabalhadores das usinas de Jirau e Santo Antônio não inviabiliza o financiamento para as usinas, que representam dois dos principais projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Na semana passada houve uma rebelião de trabalhadores da usina de Jirau, que protestaram contra as condições de trabalho. Parte do comércio de Porto Velho fechou as portas de sexta para sábado.
A Camargo Corrêa iniciou o transporte de cerca de 8.000 trabalhadores alojados em centros de recepção improvisados aos seus Estados de origem.
Os trabalhadores foram retirados do canteiro de obras na semana passada após um quebra-quebra que começou na noite de terça-feira. A maior parte dos alojamentos foi destruída.
Na usina de Santo Antonio não foram registrados episódios de violência, mas os trabalhadores paralisaram as atividades na última sexta-feira.
fonte: Folha de SP