Ao chegar no encerramento do ano de 20ll, que foi proclamado pela Onu como o Ano Internacional das Florestas, com o Brasil no epicentro da questão ambiental mundial e com a polêmica votação do Código Brasileiro Florestal, que vem sofrendo críticas da comunidade ambiental internacional, a Revista Ecoturismo, que caminha para a sua maioridade em março de 20l2, resolveu enfrentar de frente um dos temas mais polêmicos desta década.
Abrimos nossas paginas para ouvir outros lados da questão que envolvem a Construçao da Usina Hidreletrica de Belo Monte, já que a mídia mundial tem dado todas as aberturas para apenas aqueles que criticam abertamente a construção desta obra do século XX e XXI. Assim é que partindo de Holywood nos EUA, temos vozes de cineastas engajados no pleito ambiental, artistas nacionais e estrangeiros, líderes indígenas têm procurado afirmar as vicissitudes de Belo Monte no Pará que está sendo sondado para ser dividido em 3 estados, dentro de um só Estado.
No Brasil, comunidade de astros tem se mostrado favorável a profundas críticas contra a obra amazônica e recentemente um fato novo surge no horizonte que é uma comunidade de estudantes universitários paulistas que, ao contrario deste outro grupo de contrários a obra, estão mostrando e provando que a Usina de Belo Monte é um turbilhão de construção de energias limpas e renováveis, portanto de grande utilidade para o Brasil e seu meio ambiente.
Abrimos as páginas para os lados sustentáveis de Belo Monte e já que não se faz gemada, sem quebrar os ovos, não existe absolutamente qualquer obra que de alguma forma não agrida um pouco o meio ambiente.
Desta forma, como o apagão pode chegar ao Brasil novamente e não existe possibilidade no momento de crescimento nacional de uso de outras energias renováveis que sejam menos poluentes que a Usina que será construída no Estado do Pará, vamos nos acostumando com a Belo Monte e minimizando seus impactos sócio ambientais e buscando a mitigação tão necessária para um meio ambiente íntegro e o menos atingido possível, buscando a contenção da onda de aumento de gases de efeito estufa e contra o aquecimento global.
Na Cop l7 o Brasil se compromete novamente com metas ousadas de redução de gases de efeito estufa e exibe compromisso contra as mudanças climáticas que atingem o planeta poderosamente, como se constata com El Nino, La Nina e outros fenômenos climáticos devastadores.
No turismo, falamos de locais míticos como Fernando de Noronha, território pernambucano tão espetacular quanto a beleza de Machu Picchu, o Lago Titicaca no Peru que estamos abordando em algumas edições nacionais e internacionais como é o caso desta edição nas mãos de nossos leitores.
As vésperas da Rio + 20, uma agenda internacional climática que o Brasil hospedará em Junho de 20l2 e outros eventos turísticos e ambientais, vamos nos preparando para grandes desafios e testemunhas oculares das grandes mudanças deste país.

Hercules Góes, Editor e fundador do Jornal e Revista Ecoturismo rumo à Maioridade (21 anos)