O programa teria calouros da América do Sul e seria transmitido nos EUA

A cantora Jennifer Lopez ao lado de Steven Tyler e Randy Jackson, os jurados de American Idol de 2011 (Kevin Winter/Getty Images)

A cantora Jennifer Lopez ao lado de Steven Tyler e Randy Jackson, os jurados de 'American Idol' de 2011 (Kevin Winter/Getty Images)

O Rio de Janeiro poderá se transformar na sede da versão latino-americana de um dos programas de maior audiência da TV americana, o American Idol. Em uma viagem a Los Angeles, na semana passada, representantes da Rio Filme, entidade que representa o cinema do Rio de Janeiro, abriram negociação para que a capital fluminense seja a locação do programa de calouros. A atração deve atrair candidatos de toda a América do Sul, e será transmitida nos Estados Unidos – ainda não há emissora definida.

De acordo com o diretor da Rio Filme, Steve Solot, a produtora americana responsável pelo programa, Q’Viva, já mandou uma equipe para o Rio de Janeiro, que por enquanto estuda locais para a realização do show. “Queremos, sobretudo, que a última fase, a grande final com Jennifer Lopez, seja aqui. Vai ser maravilhoso para o país”, afirmou. A cantora é uma das juradas da versão americana do programa, que conta ainda com o roqueiro Steven Tyler, do Aerosmith, e o produtor musical Randy Jackson.

O American Idol latino, que ainda não tem nome oficial, vai reunir candidatos da América do Sul, com a fase de seleção inicial nos seus países de origem. Os artistas aprovados viajariam para o Rio de Janeiro, que deve sediar todas as etapas eliminatórias até a grande final. O acordo para realização do programa, segundo a Rio Filme, deve ser firmado dentro de três semanas. O contrato prevê que cada produção estrangeira no Brasil deve usar uma produtora registrada e estabelecida no Rio de Janeiro.

Para Steve Solot, as viagens recentes aos Estados Unidos serviu para colocar oficialmente o Rio de Janeiro no mapa dos grandes estúdios. “Nossa prova de fogo foi em novembro, com a filmagem da continuação da saga Crepúsculo, e na mesma semana, a gravação de Velozes e Furiosos. Foi uma desmonstração para o mundo que o Rio tem capacidade de atender produções de grandes porte, que tem mão de obra qualificada e relação aberta com as entidades governamentais.”

Fonte: VEJA