Vale ressaltar que não existe nenhuma proibição em usar as sacolas plásticas descartáveis derivadas de petróleo. O que existe é um acordo firmado pelo governo do estado de São Paulo, representado pela Secretaria do Meio Ambiente (SMA), e a Associação Paulista de Supermercados (APAS), que prevê o fim do uso das sacolinhas plásticas descartáveis derivadas de petróleo nas redes filiadas a APAS e o estímulo para que as pessoas usem alternativas como a “Ecobag”, uma sacola reutilizável, caixas de papelão, sacos e sacolas de papel, mochilas, sacola de feira, entre outras ambientalmente sustentáveis.

A ideia é que possamos atingir esse objetivo por meio de convênio e não por meio de lei. Ou seja, conversando com o setor, estabelecendo prazos. Queremos motivar o setor a adotar essa iniciativa, assim como vários municípios já fizeram, como, por exemplo, Jundiaí (SP). São Paulo será o primeiro Estado a adotar esse procedimento.

O objetivo é tentar diminuir ao máximo o impacto ambiental na natureza, sem atrapalhar a vida do cidadão. A ideia é mudar os hábitos de consumo. Adaptações definitivamente serão necessárias, mas acreditamos que as sacolinhas descartáveis derivadas de petróleo não oferecem benefício suficiente que justifique o prejuízo que causam ao meio ambiente. Portanto, por ora, devido ao aspecto custo x benefício, serão os únicos produtos que têm seu uso “desestimulado”. Além disso, há diversas alternativas como as sacolas retornáveis, as ecobags, reutilizáveis, caixas de papelão, mochilas, carrinhos e sacolas de feira e toda embalagem que puder ser utilizada por muitas vezes, entre outras.

Reforçamos que essa é uma das ações do Poder Público em busca da sustentabilidade e da melhoria das condições no nosso estado, país e mundo. E é importante lembrar que essa iniciativa deve ser conjunta e
combinada com o conceito dos três R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Luciana Reis
assessoria de imprensa – SMA
(11) 3133-4008