O time praiano venceu por 2 a 1, com gols de Arouca e Neymar. Morais descontou para o Corinthians

O Santos, jogando em casa, no estádio da Vila Belmiro, venceu o Corinthians por 2 a 1 e conseguiu o bicampeonato paulista. No ano passado, o time do litoral foi campeão sobre o Santo André.

Depois do empate por 0 a 0 no primeiro jogo da final, no Pacaembu, outro empate levaria o jogo para os pênaltis. Com um time bastante ofensivo, o Santos começou a partida determinado a vencer a partida. Aos 14 minutos do primeiro tempo, depois de uma série de ataques, o lateral-esquerdo Léo cruzou para Zé Eduardo chutar e marcar para o time de Neymar, mas a arbitragem já marcava o impedimento.

Dois minutos depois, novamente a jogada começou com Léo, que passou para Zé Eduardo. Dessa vez, Zé Eduardo cruzou na pequena área e o volante Arouca apareceu com velocidade para fazer o gol.

Aos quatro minutos do segundo tempo, o Santos voltou a marcar. Durval desviou um escanteio de cabeça e Alan Patrick completou para as redes, mas estava impedido e o gol foi anulado.

O gol do título veio mesmo aos 38 minutos. E com o ídolo santista Neymar. Ele chutou desprentensiosamente para o gol, sem muita força, mas o goleiro Júlio César, do Corinthians, não segurou.

A reação corintiana veio em dois minutos, com um cruzamento de Morais que acabou entrando, mas já era tarde. O Santos segurou o ímpeto do Corinthians e assegurou o título, o primeiro conquistado na Vila Belmiro em um jogo final. Das outras vezes que foi campeão em seu estádio, o campeonato era disputado em pontos corridos.

Rio Grande do Sul — O Internacional conseguiu reverter a vantagem que o Grêmio conseguiu no primeiro jogo da final, no domingo passado. Devolveu o placar de 3 a 2 (Lúcio abriu o placar para o Grêmio, aos 15 minutos, mas Leandro Damião, Andrezinho e D’Alessandro viraram o placar. Borges descontou faltando dez minutos para o final da partida) e, nos pênaltis, venceu por 5 a 4. Serve de consolo para o ex-comentarista esportivo Paulo Roberto Falcão, que conquista seu primeiro título no retorno ao Inter, depois de ser eliminado pelo Peñarol na Taça Libertadores.

Minas Gerais — O Cruzeiro só precisava vencer por 1 a 0, mas bateu o Atlético por 2 a 0, com gols de Wallyson e Gilberto, e ficou com o título mineiro, que ano passado foi vencido pelo Atlético. É 36º título estadual do Cruzeiro. O Atlético tem 40 títulos.

Pernambuco — O Santa Cruz jogou com a vantagem conquistada no primeiro jogo da final, quando ganhou do Sport por 2 a 0, e evitou o hexacampeonato do rival mesmo perdendo por 1 a 0. No estádio do Arruda lotado, com mais de 55 mil torcedores, o maior público dos estádios brasileiros na temporada, o Santa Cruz segurou o Sport, que só conseguiu fazer o primeiro gol já no final da partida, com Marcelinho Paraíba. O título é um alento ao tricolor, que está na Série D do Campeonato Brasileiro, o equivalente à 4ª Divisão.

Santa Catarina — A final do campeonato estadual de Santa Catarina não reuniu nenhum dos dois times que disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, Figueirense e Avaí, que na quinta-feira passada eliminou o São Paulo da Copa do Brasil. A final foi disputada por dois times do interior: Criciúma e Chapecoense. O Criciúma só precisava de um empate para ser campeão, mas a Chapecoense venceu por 1 a 0 e conquistou o quarto título de sua história. Ano passado, a Chapecoense foi rebaixada para a segunda divisão estadual, mas permaneceu na elite graças à desistência do Atlético de Ibirama.

Goiás — Assim como no ano passado, deu Atlético. Mais uma vez, o clássico terminou empatado por 1 a 1, mesmo placar de domingo passado. Como o Atlético fez melhor campanha na primeira fase, foi beneficiado pelos dois resultados iguais e chegou ao bicampeonato.

Bahia — O Vitória só precisava de um empate. Para facilitar, decidiria contra um time tido como inferior, o Bahia de Feira de Santana. E ainda marcou primeiro, com Giovanni batendo falta. Mas o Bahia conseguiu empatar ainda no primeiro tempo, no último minuto, com João Neto. E foi o próprio João Neto quem marcou o gol do título, aos 21 minutos do segundo tempo. Criado em 1937, o Bahia de Feira de Santana passou vários anos sem disputar nenhum campeonato e só voltou ao futebol profissional em 2009.

fonte: VEJA