Comandado por Neymar, time empatou em 3 a 3 com o Cerro Porteño

Neymar comemora classificação do Santos para a final da Libertadores (EFE)

Neymar comemora classificação do Santos para a final da Libertadores (EFE)

O Santos volta à final da Taça Libertadores da América depois de oito anos (a última vez foi em 2003, quando a equipe foi derrotada pelo Boca Juniors) . Em um grande jogo, a equipe paulista empatou com o Cerro Porteño em 3 a 3, em Assunção, no Paraguai. A classificação veio porque os santistas venceram no Brasil por 1 a 0.

O adversário na decisão será decidido amanhã em Buenos Aires, na partida entre Vélez Sarsfield, da Argentina, e Peñarol, do Uruguai (os uruguaios venceram o jogo de ida por 1 a 0). As finais começam a ser decididas na semana que vem.

O time de Muricy Ramalho demorou apenas dois minutos para impor seu estilo de jogo. Em falta no lado esquerdo, o meia Elano cruzou na área e o atacante Zé Eduardo subiu na primeira trave para abrir o placar.

A vantagem deu a tranqüilidade necessária para o início da partida. O Cerro mostrou-se nervoso. Aos 27 minutos, o goleiro paraguaio Diego Barreto falhou feio. A defesa santista deu um chutão para o ataque. Pressionado por Neymar, o zagueio Pedro Benitez cabeceou para atrasar a bola. Só que o arqueiro, surpreendido, espalmou a bola para a meta.

O Cerro Porteño diminui aos 31 minutos do primeiro tempo. César Benitez aproveitou cobrança de escanteio para mandar no canto esquerdo do goleiro Rafael.

Segundo tempo – A torcida paraguaia, que lotou o estádio Defensores Del Chaco, ficou empolgada. Só que antes mesmo do fim do primeiro tempo, Neymar fez grande jogada e marcou o terceiro gol aos 46 minutos.

Os paraguaios voltaram para o segundo tempo com todo vapor. O Cerro precisava fazer quatro gols para reverter a desvantagem. O treinador paraguaio reforçou o ataque. Os torcedores pressionaram o tempo todo. Uma pedra vinda da arquibancada atingiu o técnico Muricy Ramalho.

Durante os 45 minutos finais, as melhores oportunidades foram guaranis. O goleiro Rafael fez pelo menos duas grandes defesas. O atacante Fabbro mostrou seu brilho. Aos quinze minutos do segundo tempo, ele cruzou da ponta direita e Luchero, após desvio de Bareiro, diminui a vantagem. Aos 34, o próprio Fabbro acertou um belo chute da intermediária para empatar.

Foi pouco. A partida foi estendida até os 50 minutos do segundo tempo por causa das inúmeras vezes que a partida foi interrompida. Aos 48 minutos, o zagueiro Edu Dracena leva cartão vermelho e vai desfalcar o Santos na primeira partida da final.

Fonte: VEJA