A Shell disse que uma ruptura em um oleoduto no mar do Norte continuava vazando petróleo neste sábado, e que o problema estava liberando petróleo bruto no mar dois dias antes de a companhia anunciar a situação.
A Shell disse que continua a reduzir a pressão na tubulação neste sábado, diminuindo o fluxo de petróleo.
O líder do governo regional escocês, Alex Salmond, disse à BBC que cerca de 100 toneladas de petróleo, aproximadamente 750 barris, já vazaram para o mar.
Em comparação, o vazamento de petróleo do poço Macondo da BP no Golfo do México no ano passado liberou quase 5 milhões de barris.
A Anglo Dutch revelou o vazamento pela primeira vez na noite de sexta-feira (12), mas um porta-voz disse no sábado que o acidente havia sido detectado dois dias antes.
Segundo um porta-voz da Agência Marítima e da Guarda Costeira, eles não tinham nenhuma informação sobre a condição da operação de limpeza, e nenhum de seus funcionários estavam no local do vazamento.
O grupo de defesa ambiental Greenpeace reclamou sobre a falta de informações sobre o vazamento.
“No momento não sabemos da gravidade disso, o que sabemos é que o mar do Norte era considerado ultrasseguro e que nenhum vazamento ocorreria lá”, disse Ben Ayliffe, responsável pelas causas ligadas ao petróleo, em comunicado enviado por e-mail.
A Shell informou na sexta-feira que um de seus poços no campo de Gannet, localizado a cerca de 180 km a leste de Aberdeen, havia sido fechado, mas se recusou a dizer se a produção teve de ser reduzida.
De acordo com Argus Media, o campo Gannet produziu cerca de 13.500 barris de petróleo entre janeiro e abril. A Shell, operadora no local, tem sociedade com a Exxon no campo.
O documento disponível no site da Shell indica que as instalações do Gannett têm a capacidade de exportar 88 mil barris de petróleo bruto por dia.
fonte: Folha de Sp