Após tremor, o pior dos últimos 140 anos, tsunami com ondas de até 10 metros atinge cidades costeiras; governo fecha aeroportos e centrais nucleares

Um terremoto de 8,9 graus na escala Richter atingiu na tarde desta sexta-feira (horário local) a costa nordeste do Japão. Outros dois tremores de menor intensidade (6,6 graus) se sucederam ao primeiro. De acordo com informações da rede de televisão NHK, o terremoto causou três mortes e deixou várias pessoas feridas. Na capital Tóquio, 14 prédios pegaram fogo e alguns sofreram pequenos desabamentos. Na quarta-feira, um tremor de 7,2 graus já havia atingido o país.

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Imagem de satélite mostra local do epicentro do terremoto.

Imagem de satélite mostra local do epicentro do terremoto.

Após o tremor, um tsunami com ondas de até 10 metros atingiu cidades costeiras. A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de alto risco de tsunamis, com ondas de até seis metros em Miyagi e de até três metros em Iwate, onde os habitantes que se encontram perto do litoral foram orientados a se dirigir para terrenos elevados. O alerta de tsunami se estende à Rússia, Austrália, ilhas Fiji, Nicarágua, ilhas Marianas do Norte, ilha de Guam, Taiwan, Filipinas, Indonésia e Havaí.

O tremor também paralisou em todo o país os serviços do “shinkansen”, o trem-bala japonês, segundo a companhia ferroviária JR East. Centrais nucleares foram fechadas por precaucão.

O Japão, situado no “anel de fogo do Pacífico”, sofre frequentes terremotos, que raramente causam vítimas devido às rígidas normas de construção vigentes no país.

Danos – O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, qualificou de “grandes” os danos causados nesta sexta-feira pelo terremoto de 8,9 graus na escala Richter que sacudiu a costa leste do Pacífico do Japão, apesar de não ter informado sobre vítimas.

Kan pediu calma à população para fazer frente às consequências do forte tremor, que gerou um tsunami que em algumas regiões arrastou carros e atingiu edifícios, além de causar vários incêndios, segundo a agência local Kyodo.

Serviço – O Google disponibiliza um serviço (em inglês e japonês) de localização de pessoas que desapareceram após o terremoto.

fonte: VEJA