A Mesa Diretora do Senado Federal está aguardando o resultado do recursso do senador Expedito Júnior (PR-RO) ao Supremo Tribunal Federal, assim como fez com o senador João Capiberibe do Amapá, que foi cassado. O Senado só dará posse ao suplente após Expedito Júnior Liquidar todos os recursos disponíveis.

Porém o Tribunal Superior Eleitoral confirmou ontem, por unanimidade, a cassação do mandato do senador Expedito Júnior, por abuso de poder econômico e compra de votos em 2006.

Ele já havia sido cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, que havia determinado a saída do cargo, mas continuava na cadeira por decisão do Senado. Um comunicado do TSE deve ser enviado hoje ao Senado, para que a decisão seja cumprida imediatamente. Expedito Júnior será substituído pelo segundo colocado nas eleições daquele ano, Acir Marcos Gurgacz (PDT-RO), já que os dois suplentes do senador eleito em 2006 também foram cassados.

Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral do Estado, funcionários da empresa Rocha Segurança e Vigilância, pertencente ao irmão de Expedito, Irineu Gonçalves Ferreira, teriam recebido R$ 100 para votar nos candidatos da coligação “Trabalho Continua”, da qual o senador cassado fazia parte.

A defesa de Expedito alega, porém, que não há provas suficientes para comprovar qualquer irregularidade cometida pelo senador.

Folha de São Paulo com auterações da Revista Ecoturismo