Desmistificar a idéia de que o Turismo Náutico é um segmento voltado para pessoas de alto poder aquisitivo e tratá-lo como uma atividade econômica capaz de gerar riquezas para o país. É um dos desafios colocados neste sábado (29) no debate sobre Turismo Náutico, realizado neste penúltimo dia do Salão do Turismo.

O diretor do Departamento de Estruturação e Ordenamento Turístico do MTur, Ricardo Moesch, disse que o crescimento do mercado de cruzeiros marítimos foi um fator determinante para que o ministério colocasse o segmento entre suas prioridades. “A legislação brasileira praticamente não contemplava essa atividade, hoje trabalhamos o segmento em toda a sua extensão”, disse o diretor, que coordena o Grupo de Trabalho Interministerial de Turismo Náutico.

“Chamamos todos os setores envolvidos com a atividade para que, juntos, criemos condições para que o Turismo Náutico se desenvolva de forma a gerar inclusão social e renda no país”, disse Moesch.

O consultor náutico Walter Garcia, um dos palestrantes, abordou as potencialidades do país para o desenvolvimento do turismo, dos esportes e da indústria náutica. A necessidade de se desenvolver a atividade de forma sustentável e a implementação do mercado de charter no país também fizeram parte da mesa de debates do Núcleo do Conhecimento.

MTur