A Revista Ecoturismo do mês setembro traz algumas matérias extremamente importantes e se debruça sobre temas que realmente vão incomodar a humanidade nos próximos 40 anos.

Tendo como base estudo do Conselho Mundial de Desenvolvimento Sustentável, a seccional brasileira no final de setembro com a presença das maiores autoridades ambientais do planeta, na cidade do Rio de Janeiro, palco da Rio + 20 e inúmeros eventos esportivos e musicais como o Rock in Rio, Jogos Católicos da Juventude, Copa do Mundo e trouxe para a platéia seletiva números alarmantes dos altos déficits ambientais do planeta Terra.

Segundo especialistas de renomada credibilidade, o planeta Terra, nossa Casa de Passagem, está recebendo toneladas de gigabytes, ou bilhões de quilos de gases de efeito estufa, CO 2 e outros menos conhecidos e que por conta da pecuária extensiva, do desmatamento da Amazônia, da utilização obsessiva de veículos automotores, o mundo não resistira ao aquecimento global nem para a próximas 4 décadas.

Estudos do Banco Mundial analisam que as próximas duas décadas serão fundamentais para uma retomada da redução dos  altos índices  de emissão de gases na atmosfera, o que tem causado um déficit contra o planeta de bilhões de quilos de gases nefastos. Ou seja, se as empresas, governos, entidades, academias e pessoas físicas não mudarem os hábitos como a utilização excessiva de automóveis, de viagens intercontinentais e de consumo de carne vermelha, o planeta dirá que não resiste e as conseqüências serão trágicas, como já temos assistido com tanta veemência em todos os lados e até aqui no Brasil, o metano já mostrou sua cara no Shopping Center Norte paulista.

Precisamos urgente de uma nova governança global, incluindo notadamente a China que tem sido a maior poluidora do planeta, sem qualquer responsabilidade com o conjunto das outras nações e só vendo o desenvolvimento sem conseqüências ambientais para o planeta terra, líder que é do desmatamento e poluição industrial com suas empresas que crescem louca e aceleradamente sem controle algum.

O turismo responsável, sustentável, eco turístico, pode ser uma das tábuas de salvação de modelos de equilíbrio das comunidades planetárias ,como já vem apregoando por exemplo a Associa;ao Odebrecht Peru com a nova Carretera que corta o Peru, desde o Pacifico ate o Atlântico, permeando turismo responsável nas populações no entorno da estrada que finalmente liga o Brasil nas duas costas oceânicas.

Cidades e entidades brasileiras como Manaus, Brasília, Rio de Janeiro, FIFA e CBF  tem se mobilizado como sedes de Copa para transformar os esportes sustentáveis em modalidades de respeito a humanidade na busca da mitigação do chamado aquecimento global e redução dos gases efeitos de estufa e nas mudanças do clima e Porto Velho como um hub da integração latino americana, a capital das Hidrelétricas do Rio Madeira, surge nos últimos anos, como um hub da Sustentabilidade e parada obrigatória das mais importantes cabeças do planeta no apontamento de soluções climáticas para a Cop l7 e Rio + 20 e já vem sendo considerada pela mídia como a Capital da Seleção Planetária da Sustentabilidade, o que devera ocorrer nos dias l7 e l8 de novembro no IX Seminario Internacional de Sustentabilidade e  X Prêmio Ecoturismo e Justiça Climática, na Faculdade São Lucas naquela capital amazônica.

Turismo e meio ambiente como fator sinergético da sustentabilidade do planeta é a leitura do mês de setembro que se abre para o último trimestre de 20ll, o Ano Internacional das Florestas e Rondônia como dona de grandes pedaços desta floresta é o hub da Sustentabilidade Ambiental as vésperas da Rio + 20.

Hércules Góes, ativista ambiental, fundador do Jornal e Revista Ecoturismo e autor dos livros Bloco Norte do Mercosul as Saidas para o Pacifico e Perspectivas Econômicas da Amazônia. 27 anos de serviço em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia, participou da COP 17 como delegado oficial brasileiro presidindo o Fórum Permanente de Sustentabilidade da Amazônia e delegado da Fundação Vale do Guaporé na ECO 92. Foi um dos signatários da Carta da Terra e se prepara para a Rio + 20 como observador ambiental.