Diretora-geral da agência emitiu nota pedindo ‘aumento da vigilância’ após relatos de sumiço de relíquias do Museu do Cairo e outros locais do país; vendas na internet preocupam agência.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A Unesco lançou um alerta, nesta terça-feira, a colecionadores de arte e marchands para que aumentem a vigilância sobre objetos roubados do Museu do Cairo e outras partes do Egito.
Em comunicado, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, também pediu o apoio a autoridades nacionais e internacionais após relatos do sumiço de relíquias importantes.
Internet
Bokova disse que é preciso verificar a origem do bem cultural, que pode ter sido importado, exportado ou colocado à venda, principalmente na internet.
Ela lembrou que os bens roubados são parte da história da humanidade e da identidade egípicia. E disse que não se pode permitir que as relíquias desapareçam “em mãos de pessoas inescrupulosas”. A Unesco também chamou a atenção para o risco de danos ou destruição dos bens culturais.
Interpol
A agência da ONU informou que está trabalhando com parceiros internacionais, incluindo a Interpol, para evitar o pior.
Autoridades do Egito disseram que vários objetos importantes sumiram durante o fim de semana incluindo uma estátua de madeira de Tutancâmon.
O tráfico de bens culturais é proibido pela Convenção sobre o tema, datada de 1970.
fonte: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.