Na abertura da sessão do ano legislativo no Congresso, o deputado Eduardo Valverde (PT/RO) exaltou os avanços conseguidos na educação superior no Brasil nos últimos anos.
Segundo o parlamentar, os números são marcantes. De 2005 até agora foram criadas 141 unidades, sendo que nesse início de ano já foram inauguradas 78 em todo o país. Outras 99 unidades estão em obras e devem ficar prontas até o final deste ano, elevando o número para 380, que oferecerão mais de 500 mil vagas.
Para essas escolas inauguradas foi feito um investimento inicial de R$ 175 milhões, entre construção, equipamentos e mobiliário. Dessas 78 unidades, 32 já estão em funcionamento, com mais de oito mil estudantes matriculados. As demais começam a funcionar a partir de março. Quando estiverem em pleno funcionamento, as novas escolas poderão atender juntas a quase 100 mil alunos com cursos técnicos, licenciaturas e superiores de tecnologia.
De acordo com Valverde, Rondônia tem sido contemplada anualmente pelo Governo Lula, tanto com mais unidades, bem como a ampliação no número de docentes.
O estado teve no total mais de R$ 7 milhões para as unidades do Instituto Federal (IFRO) nos campus de Ji-Paraná, em funcionamento, em Cacoal e Porto Velho, sendo estes últimos com aulas para o próximo semestre.
Concursos – Para garantir o funcionamento das novas escolas, os institutos federais realizarão concursos públicos para contratação de professores e técnicos administrativos. Graças a intervenção do Coordenador da Bancada de Rondônia, Deputado Eduardo Valverde, o MEC disponibilizará 78 vagas para professores em caráter emergencial para as Instituições Federais de Ensino Superior da Região Norte, sendo 18 vagas a Universidade Federal de Rondônia (UNIR), 17 vagas à Universidade Federal Rural da Amazônia(UFRA), 15 para a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), 16 para a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e 12 vagas para a Universidade federal do Acre (UFAC).
Com essa ação do MEC, destacou Valverde, vai garantir o funcionamento das atividades acadêmicas, visto que a região Norte tem uma demanda crescente de docentes em função do programa de expansão dos campi, o que tem exigido a complementaridade nos quadros. “É preciso suprir a carência tanto de recursos como de docentes para a região Amazônica”, ressaltou.
Institutos – Em 29 de dezembro de 2008, os centros federais de educação tecnológica (Cefets), as unidades descentralizadas de ensino, as escolas agrotécnicas, as escolas técnicas federais e algumas escolas vinculadas a universidades deixaram de existir para formar os institutos federais de educação, ciência e tecnologia. São 38 institutos em todos os estados, oferecendo cursos técnicos, cursos superiores de tecnologia e licenciaturas. Também integram os institutos as unidades que estão sendo entregues dentro do plano de expansão da rede federal.