petroleoA exploração deste recurso ameaça a floresta com a construção de oleodutos e estradas

Yasuní fica no Equador, na conjunção da bacia amazônica e a cordilheira dos Andes e tem uma das mais ricas biodiversidades do planeta, rica também em petróleo e culturas ancestrais.

Para sua preservação o Equador e a comunidade internacional fizeram um plano ousado , que foi o de  de substituir a exploração do óleo por compensação ambiental paga por um fundo multinacional. A proposta fracassou e, agora, buscam-se novas razões que convençam todos a preservar a região.

A capital do Equador, Quito, está a 250 quilômetros dessa região que leva o nome de Yasuni  igual ao nome de um dos rios que a atravessa. Situada no lado oeste da bacia amazônica, sua proximidade com a cordilheira dos Andes marca as florestas úmidas com uma topografia acidentada por pequenas colinas e desfiladeiros. Elas são interrompidas por riachos e pântanos que formam uma rede hídrica para o trânsito de antas, capivaras, onças e jacarés. As árvores mais altas chegam a 45 metros de altura e se sobressaem ao dossel, área alta onde galhos e folhas se sobrepõem e cuja sombra abriga pântanos e uma vasta vegetação.

Yasuní é considerada uma  terra ancestral de grupos indígenas, alguns dos quais em isolamento voluntário. Também é moradia de um número crescente de colonos vindos de outras partes do Equador. Além disso, guarda as mais importantes reservas de petróleo do Equador. A exploração deste recurso ameaça a floresta com a construção de oleodutos e estradas. As obras incentivam a vinda de migrantes e o aumento da população leva ao desmatamento e redução do número de animais silvestres.

A Revista Ecoturismo de março trará mais informações sobre o assunto.

Fonte: www.oeco.com.br