Ao participar de uma caminhada com cerca de 500 militantes do partido na zona sul do Rio, a senadora Marina Silva (PV-AC) disse que há “posições refratárias” no governo Lula para a adoção de metas para redução de emissão de gases poluentes.

Ela cobrou que o governo divulgue sua proposta de metas para o clima e defendeu que os países em desenvolvimento tenham compromisso equivalente à metade do que é cobrado dos países desenvolvidos.

“Nós não podemos ser surpreendidos em Copenhague com a proposta brasileira.”

Chefes de governo de todo o mundo vão se reunir em dezembro na Dinamarca para definir o novo acordo de proteção do clima.

Ouvindo em diversos momentos o grito “Brasil urgente, Marina presidente”, ela afirmou se sentir “honrada” por ser a “pré-candidata prioritária” do PV. Mas afirmou que a candidatura só será decidida em 2010.

Acompanhada do deputado Fernando Gabeira (PV), que obteve quase 70% dos votos na zona sul nas eleições municipais, quando foi derrotado por Eduardo Paes, Marina era disputada por militantes e banhistas que buscavam uma foto.

Na metade da passeata, o vereador verde Alfredo Sirkis pediu para que os gritos de campanha fossem abolidos. “Temos um fiscal do TRE aqui. Campanha presidencial só no ano que vem.

Italo Nogueira
Folha de S. Paulo