“É inadmissível que a população fique desassistida para atender os interesses de um consórcio de empresas que se instalou em Porto Velho para ganhar dinheiro”Devido a manifestações que resultaram em depredação, a administração do consórcio que constrói a Usina de Jirau, em Porto Velho, requisitou ao Estado quinhentos policiais militares para garantir a segurança dos trabalhadores. A medida também garantiria a preservação do patrimônio de empresários que mantém máquinas no local.
A Assembleia Legislativa de Rondônia repudia qualquer manifestação violenta, mas é terminantemente contra a solicitação feita pelo consórcio, devido a uma série de motivos abaixo elencados.
– A construção das Usinas do Madeira causou uma série de problemas sociais, habitacionais e ambientais em Rondônia.
– Após o início das obras houve aumento da criminalidade, da violência, dos casos de pedofilia e do congestionamento no trânsito de Porto Velho, o que tem causado um número maior de acidentes.
– A quantidade de acidentados no trânsito da Capital ajuda a agravar o problema da superlotação no Hospital de Base e no Pronto Socorro João Paulo II.
– Foi prometida uma compensação financeira ao Estado devido a esses problemas, mas poucos recursos foram liberados.
Para colocar quinhentos policiais militares à disposição do consórcio construtor da Usina de Jirau, será preciso retirar parte do efetivo da PM em Porto Velho e no Interior. É inadmissível que a população fique desassistida para atender os interesses de um consórcio de empresas que se instalou em Porto Velho para ganhar dinheiro causando tantos problemas sociais e ambientais, dentre outros. Esses policiais devem ficar nas ruas, garantindo a segurança da população.
Deputado Valter Araújo
Presidente da Assembleia Legislativa
fonte: tudorondonia