A petrolífera BP teve progresso na contenção do vazamento de óleo no golfo do México, mas só terá certeza se a operação funcionou nos próximos dois dias, informou a empresa.

O chefe da Guarda Costeira americana Thad Allen disse que a lama que a BP injetou no poço danificado conseguiu empurrar o óleo e o gás que extravazam, evitando que jorrassem para fora. Mas a lama não conseguiu estancar o fluxo permanentemente.

“Acho que o maior desafio hoje será manter a lama no topo do óleo e do gás e reduzir a pressão até um ponto que permita a inserção de uma tampa de cimento”, disse Allen no programa “Good Morning America” da rede de TV americana ABC.

A BP começou a injetar lama no local do vazamento na quarta. A operação, chamada de “top kill”, já havia sido testada em poços sobre terra, mas nunca a grandes profundidades (o vazamento encontra-se a 1.600 abaixo da superfície do mar).

FSP