Bahia lidera com crescimento de 88% na produção em relação ao ano passado enquanto Ceará, Paraíba e Tocantins passam a gerar energia a partir de fonte fotovoltaica em 2019

São Paulo, 26 de agosto de 2019 – A geração de grandes usinas de energia solar cresceu 86,6% no primeiro semestre de 2019, de acordo com os dados consolidados do boletim InfoMercado Mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. A produção foi de 485 MW médios em comparação aos 260 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional – SIN no ano passado neste mesmo período.

Houve um crescimento vertiginoso em alguns estados. A Bahia aumenta a sua produção em 88% saindo de 92 MW médios no primeiro semestre de 2018 para a atual produção de 173 MW médios – sendo o estado com a maior produção de energia solar do país. No Sudeste, Minas Gerais cresce 94,9% a sua geração de energia desta fonte e, São Paulo, 131%. Ceará, Paraíba e Tocantins começaram a produzir energia solar em 2019.

Brasil dobra a capacidade instalada de usinas para produzir energia solar

A CCEE conta com 86 usinas de energia solar fotovoltaica em 2019 em operação comercial, representando um crescimento de 56,4% ante às 55 usinas existentes no primeiro semestre de 2018. Alguns estados também se destacam em relação ao aumento da capacidade instalada. O Ceará salta de apenas 1MW em 2018 para 214 MW; a Paraíba de 27MW para 214 MW e o Tocantins de zero a 5 MW.

O maior produtor de energia solar do semestre, a Bahia, também ampliou a sua capacidade instalada de 444 MW para 652 MW, crescendo em 46,9%. Destaca-se também Pernambuco com o aumento de 290%, Minas Gerais com 62,2% e São Paulo com 45,7%.

Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia – no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo – por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).