Pelo menos dez grandes construtoras disputam para obter os contratos das obras civis da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). No leilão realizado na terça-feira passada, o preço da energia ficou abaixo do esperado (em R$ 78 o megawatt-hora) e o grande negócio agora entre elas é ser contratada como empreiteira, e não mais atuar como investidora no projeto, segundo reportagem de Leila Coimbra, Valdo Cruz e Agnaldo Brito, publicada na Folha deste sábado.

O embate principal hoje é entre as construtoras que estão no consórcio Norte Energia, ganhador da concessão, e as três gigantes (Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, esta última líder do consórcio perdedor), que querem entrar na obra.

Estão no Norte Energia as seguintes empresas de engenharia e construção: Queiroz Galvão, Serveng, Mendes Júnior, Contern, Cetenco, Galvão Engenharia e J. Malucelli.

A OAS também negocia entrar no projeto, tanto como investidora quanto como empreiteira. A participação da empresa já foi definida, mas ainda não divulgada.

FSP