Não é difícil programar um passeio por Copacabana, especialmente em um dia de sol, quando turistas e residentes se cruzam em caminhadas pelo calçadão ou descansam em sua faixa de areia.

Um mapa da cidade distribuído em pontos de informação ao visitante resume o que é preciso saber para não cair em roubada. Ele recomenda, por exemplo, escolher uma barraca que cobre R$ 3 por cadeira e R$ 4 por guarda-sol.

“Experimente o biscoito Globo [e o] mate de barril (…), ícones da praia carioca. Só não compre o camarão de bandeja”, atesta o folheto.

Entre as centenas de edifícios visíveis da orla, o que mais salta aos olhos é o do Copacabana Palace, um dos mais antigos do bairro ainda de pé. Planejado para servir como acomodação de luxo durante as comemorações do centenário da Independência, em 1922, ele só foi inaugurado no ano seguinte.

Pedro Carrilho/Folhapress
Praia de Copacabana vista a partir do forte do Leme

Dez anos depois, o hotel ganhou fama internacional ao servir de cenário para o filme “Voando para o Rio”, célebre por ter sido o primeiro trabalho conjunto de Ginger Rogers e Fred Astaire.

Prosseguindo em direção a Ipanema, após o posto 6, encontra-se o forte de Copacabana, instalação militar que atualmente funciona como museu, onde é possível conhecer melhor a história do bairro -naquele local, até 1914, se encontrava a igreja que emprestou seu nome à praia, quase deserta até o início do século 20.

A entrada nas instalações custa R$ 4. Uma vez dentro, pode-se aproveitar a vista em uma das mesas ao ar livre da filial da Confeitaria Colombo. O café da manhã completo (R$ 33) do lugar é servido mesmo no período da tarde, durante o fim de semana.

Outra opção tradicional é o Cervantes (www.restaurantecervantes.com.br; av. Prado Junior, 335 B), com opções de sanduíche com abacaxi. Quem prefere fugir dos clichês pode conferir o cardápio do japonês Azumi (r. Ministro Viveiros de Castro, 127).