As cozinhas “verdes” facilitam a execução de atitudes ecológicas, como reutilização de materiais e reciclagem. Para isso, empresas do setor investem em projetos que minimizem os impactos ambientais

São Paulo, maio de 2011 – O principal desafio para se conciliar um ritmo quase ininterrupto de produção aos conceitos da sustentabilidade passa por uma filosofia baseada tanto na racionalização dos recursos naturais, quanto na gestão inteligente dos resíduos sólidos. Na opinião de Nilton Cunha, responsável pelo Marketing da Cozil, o ambiente das cozinhas profissionais deve ser estudado de forma holística. “Da chegada do alimento, até a retirada do lixo, tudo deve ser pensado para que seja possível aproveitar ao máximo nossos recursos, minimizando os impactos ao meio ambiente”, explica.

Processos Inteligentes

Atualmente, estima-se que uma pessoa produz, em média, 1,5kg de lixo por dia, de acordo com o projeto Planeta Sustentável, liderado por uma grande editora, e que conta com o apoio das empresas parceiras, como a Petrobras. No cotidiano, minimizar seu impacto na natureza envolve três lições básicas: 1) reduzir a quantidade de resíduos; 2) reutilizar materiais e 3) reciclar o que pode ganhar vida nova se for e destinado à coleta seletiva. Separar o lixo orgânico, que representa de 40% a 60% do total de resíduos, do comum é uma etapa que não pode ser esquecida, segundo os ambientalistas.

No caso do descarte do óleo há duas possibilidades: reutilizá-lo ou despejá-lo em um recipiente para que cooperativas, como o Instituto Triângulo, com sede no grande ABC, possa aproveitá-lo na confecção de sabões e biocombustível, por exemplo. De acordo com a SABESP, o consumo de água em restaurantes, por exemplo, é de 25 litros/refeição/dia. Ainda segundo a empresa, algumas medidas deveriam ser tomadas para diminuir esse índice, dentre elas:

· Comunicar e combater hábitos que geram desperdício;

· Realização de estudos sobre alternativas para substituição de equipamentos hidráulicos convencionais por modelos economizadores de água;

· Inovar em formas de reaproveitamento de água de processo e utilização de água de reuso;

· Implantar programas específicos para redução de consumo de água em cozinhas industriais, hotelaria e lanchonetes;

Equipamentos

Para especialistas, assim como em vários outros setores, como o automobilístico, por exemplo, que já adotam algumas ações voltadas à sustentabilidade, as cozinhas industriais também têm caminhado para essa realidade. A construção e administração de um restaurante ecologicamente correto devem atender a alguns requisitos.

Foi pensando nisso que a Cozil, empresa líder no segmento de cozinhas profissionais, desenvolveu equipamentos que reduzem o impacto ambiental, como a linha de Refrigeração Cold Line. Os refrigeradores e freezers desse grupo são equipados com fluído R-134a (gás ecológico HFC – Hidro Flúor Carbono), inofensivos à camada de ozônio.

Outro exemplo de preocupação com os recursos naturais é o equipamento lançado recentemente pela empresa, a Wok Cozil. O aparelho cozinha, assa, frita, grelha e refoga, tudo em um mesmo produto. Uma de suas características é a economia de água que ele proporciona. Para uma mesma produção de alimentos, a Wok gasta ¼ de água em relação ao processo convencional de limpeza e higienização de panelas, já que a área de cocção é integrada, o que permite dispensar a lavagem tradicional.

Para Nilton Cunha, um restaurante auto-sustentável já é motivo de reflexão. “É essencial que toda empresa pense em como diminuir o impacto ambiental. Muito deve ser feito, mas o primeiro passo já foi dado. É fundamental que todos entendam a importância desse ato, e também se insira no conceito de ‘cozinha verde’”, contextualiza.

Sobre a empresa

Desde 1985 a Cozil cria e desenvolve equipamentos profissionais para o mercado gastronômico. Seu parque industrial está instalado em uma área de 30.000 m², e a empresa investe constantemente em tecnologia, processos e pessoas. Por isso, hoje é referência em toda América do Sul. Para mais informações, acesse www.cozil.com.br