Coalizão global liderada pela IBM procura despertar o mercado nacional para a importância do uso de Smart Grid

São Paulo, 11 de julho de 2011 – O evento internacional de energia “A jornada de transformação de Smart Grid”, organizado pela Global Intelligent Utility Network Coalition (GIUNC), maior coalizão global de redes inteligentes, liderada pela IBM, foi realizado pela primeira vez no Brasil, na sede da CPFL Energia, em Campinas, na última terça-feira de junho. A iniciativa teve por objetivo reunir líderes globais e autoridades do governo para debater temas como o futuro do setor e as transformações de Smart Grid, melhores práticas e questões críticas para o mundo, entre elas, como construir um futuro energético sustentável.

 

Para dar início à jornada, Guido Bartels, líder global do segmento de energia da IBM, e Wilson Ferreira Jr, presidente da CPFL Energia, falaram sobre o momento atual do setor elétrico no Brasil, o desafio de alcançar maior eficiência energética e enfatizaram que a discussão é um marco para a introdução da tecnologia de Smart Grid no país.

 

Um dos pontos de destaque da discussão foi a questão da eficiência energética, que é cada vez mais uma exigência do mercado brasileiro, que terá que dobrar a sua capacidade de geração nos próximos anos. “Depois que o país saiu do 11º para o 7º lugar no ranking mundial de consumo de energia, a redução de perdas, fraudes e interrupções virou pré-requisito para as concessionárias, e o SmartGrid é uma plataforma capaz de viabilizar este desafio”, destacou Wilson Ferreira Jr, presidente da CPFL Energia. “Com um ambiente regulatório estável, gestão setorial equilibrada e boas perspectivas de crescimento, esse é momento para o setor apostar em investimentos robustos. A CPFL Energia está investindo R$ 215 milhões, até o fim de 2013, em Smart Grid”, complementou o executivo.

 

Entre os temas de debate em torno do uso de redes inteligentes, o destaque foi para a importância de mapear o comportamento e o perfil dos clientes para moldar o sistema e adequá-los à nova realidade, envolvendo-os na geração de energia e mostrando que eles possuem um papel fundamental de deveres e direitos nessa infraestrutura. Outro assunto abordado foi como tratar a regulamentação para essa nova tecnologia. Como as iniciativas ainda estão em estágio inicial em todo o mundo, não há modelos de sucesso em outros países da melhor forma de lidar com essa questão, apenas exemplos de incentivo do uso da ferramenta.

 

“A criação de novos aparelhos eletrônicos, o aumento populacional e o rápido crescimento econômico faz com que a demanda por energia em todo o mundo aumente significativamente e com muita rapidez. É preciso, portanto, reunir todo o ecossistema do setor, desde as concessionárias até o governo e startups (empresas iniciantes) para ajudar o mundo a ser mais inteligente, equilibrando geração de energia e impacto ambiental”, disse o diretor do segmento de Energia da IBM Brasil, Newton Tanaka.

 

De acordo com o relatório International Energy Outlook 2010 (http://www.eia.doe.gov/oiaf/ieo/highlights.html), o mercado mundial de consumo de energia deve crescer 49% de 2007 até 2035 e, nos países emergentes, a demanda de energia deve aumentar em 84% contra 14% nos mercados maduros. Atualmente, o Brasil vive um momento de estudos dos modelos de tarifação adotados nos outros países para identificar a melhor formar de empregá-los em território nacional.

 

A redução de perdas técnicas na transmissão e não técnicas relacionadas aos furtos de energia é outra preocupação. Segundo dados da consultoria Frost & Sullivan, as perdas globais com roubo de energia chegam a US$ 5 bilhões.

 

Como anunciado durante o GIUNC (http://www-03.ibm.com/press/br/pt/pressrelease/35005.wss), entre os benefícios que o Smart Grid pode prover estão: identificação mais rápida de fraudes, falhas e perdas de energia; maior rapidez e automatização na conexão e desconexão de serviços; redução do tempo médio de atendimento; além de poder conhecer, em tempo real, o perfil de seus consumidores. E para o usuário, o benefício está em proporcionar um melhor planejamento e gerenciamento do consumo através da utilização de tarifas diferenciadas em horários que não são de pico.

 

 

Sobre a Global Intelligent Utility Network Coalition (GIUNC)
Em 2007, a IBM formou uma coalizão de corporações inovadoras do segmento de energia para acelerar a adoção de tecnologias e soluções de SmartGrid globalmente e mover a indústria em direção ao seu maior desafio de transformação. A Global Intelligent Utility Network Coalition busca mudar a forma como a energia é gerada, distribuída e utilizada, adicionando inteligência digital aos sistemas para reduzir interrupções e falhas, gerenciar demanda e integrar fontes de energia renovável.
Atualmente fazem parte da GIUNC as empresas: Alliander (Países Baixos), CenterPoint Energy (USA), CPFL (Brasil), DONG Energy (Dinamarca), Essential Energy (antiga Country Energy, Austrália), Eletric Power Company (KEPCO, da Coréia do Sul), ERDF (França), North Delhi Power Limited (NDPL,da Índia), Oncor Pepco Holdings (USA), PEPCO Holdings (USA), Progress Energy (USA), Sempra Energy (USA), Tokyo Electric Power Company (TEPCO, Japão). Essas empresas reunidas representam 150 milhões de consumidores de energia no mundo.

 

 

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