Equipamentos são instalados para clientes de baixo poder aquisitivo e podem gerar uma economia de até 30% na conta de energia elétrica

Campinas, 21 de julho de 2016 – Sinônimo de bem-estar e conforto, o chuveiro também é um dos principais vilões da conta de luz, podendo representar até 21% dos gastos com energia dependendo do hábito do consumidor. Para ajudar os seus clientes reduzir as despesas e o consumo com o equipamento, as distribuidoras CPFL Paulista e CPFL Piratininga, concessionárias da CPFL Energia que juntas atendem 5,8 milhões de consumidores em 261 cidades paulistas, doaram e instalaram 2.136 aquecedores solares (sistema de aquecimento solar) para clientes de baixo poder aquisitivo no primeiro semestre de 2016, beneficiando mais de 2 mil famílias.

A consumidora Rosileide Rossi, residente em Campinas (SP), teve um aquecedor solar instalado em fevereiro deste ano e já sentiu os reflexos positivos do equipamento. “A satisfação não é só na qualidade do banho, mas também na economia da conta de luz. A minha fatura de energia elétrica teve uma queda de 25% no valor e tenho certeza que o aquecedor contribuiu para essa redução”, relata a cliente da CPFL Paulista. As distribuidoras estimam que essa economia pode chegar até 30% na fatura de energia elétrica.

A iniciativa faz parte do projeto “Comunidades Eficientes”, do Programa de Eficiência Energética, e consumiu R$ 5,3 milhões em investimentos, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).  A economia de energia, por conta desta ação, é estimada em 1.794,24 MWh/ano. Para efeito de comparação, esse mesmo volume daria para abastecer, aproximadamente, 747 residências durante um mês, com consumo médio de 200 KWh.

A instalação deste tipo de tecnologia também evitou a emissão de 240 toneladas de CO2. Essa quantidade de dióxido de carbono equivalente o mesmo que o plantio de 1.440 novas árvores. Além deste benefício ao meio ambiente, o projeto também estimula a consciência energética da população.

Ao utilizar o chuveiro com a chave no modo “inverno”, o acréscimo no consumo é maior em relação ao modo “verão”. Além disso, durante os meses de inverno, o tempo de permanência no banho normalmente aumenta, o que demanda mais energia. Com isso, o consumo de energia dos chuveiros no inverno em relação ao verão praticamente dobra, passando de 32,3 kWh para 56,7 kWh, na média. “Por isso, com a instalação de aquecedores solares, o cliente pode ter uma economia significativa no valor da conta de consumo de energia”, complementa o gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia, Luiz Carlos Lopes Júnior.

No ano passado, a CPFL Paulista e a CPFL Piratininga instalaram 1,757 mil aquecedores solares, e o investimento foi de R$ 4,157 milhões, gerando uma economia de 1.396,92 MWh/ano.

A instalação dos aparelhos é simples e a utilização eficaz

O calor do sol, captado pelas placas solares (instalados no telhado da residência), é transferido para a água que circula no interior de tubulações de cobre que são levadas para o reservatório de água quente. Uma caixa de água fria abastece este reservatório para que fique sempre cheio.

Dessa forma, consegue-se o efeito chamado de termossifão, ou seja, conforme a água das tubulações vai esquentando, ela torna-se menos densa e vai sendo empurrada pela água fria. Assim ela sobe e chega naturalmente ao reservatório, sem a necessidade de bombeamento, além de diminuir a potência que o chuveiro elétrico utilizava para aquecer a água.

Como os equipamentos convencionais que utilizam a energia para gerar calor têm potência maior e consomem mais, ao acionar o chuveiro, por meio dos aquecedores solares, necessita-se de uma potência menor para atingir a temperatura ideal para o banho, demandando, assim, menos energia elétrica. O custo e a instalação do aquecedor solar podem chegar a R$ 2,5 mil.

Comunidades Eficientes

Batizado “Comunidades Eficientes”, o projeto parte das iniciativas do Grupo CPFL Energia no âmbito do Programa de Eficiência Energética (PEE), estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os recursos do programa provêm do valor arrecadado nas contas de energia. Esse dinheiro volta para a sociedade por meio de projetos que conscientizam a população sobre o consumo racional de energia. Em 2015, a CPFL Paulista investiu R$ 32,037 milhões, alcançando uma economia de 17,298 mil MWh e a CPFL Piratininga aplicou R$ 13,158 milhões, com economia de 7,818 mil MWh. Foram doados poste padrão de entrada (postinho), reforma das instalações elétricas das residências, doação de lâmpadas econômicas, troca de refrigeradores, substituição de chuveiros elétricos e instalação de aquecedores solar.

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Sobre a CPFL Energia

A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,8 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.

Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É um dos líderes na comercialização de energia incentivada para clientes livres.

Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.144 MW no final do primeiro trimestre de 2016. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros.

A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 11º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.