Há dois anos, o surfista vicentino Daniks Fischer, que mantém em seu currículo os títulos de campeão Paulista e Brasileiro no surf de pranchinha, largou os processos, pegou sua prancha e voou com sua esposa para descansar e surfar as melhores ondas do mundo, num pico desejado por todos os surfistas: o Havaí. Agora, ele repete o feito e resolve fazer uma nova ponte aérea, só que desta vez para outro paraíso do surfe: a Indonésia.
Daniks viajou na última semana para um país que é formado por mais de 17 mil ilhas, onde muitas delas com possibilidade total para a prática do surf. É a sexta vez que o big rider encara as ondas da Indonésia, lugar cheio de espiritualidade e com cultura mística. A primeira foi há 15 anos, em 2002.
“Eu era patrocinado pela Wave Giant quando estive aqui pela primeira vez há mais de 10 anos, e hoje retorno, com a minha esposa, para matar as saudades. Indonésia para mim é como se fosse um retiro espiritual do surf, além do excelente clima de tranquilidade que o lugar me transmite. É o pico certo para pegar bons tubos e paredes perfeitas”, declara. “É um estado de déjà vu (risos), ainda mais que retorno ao país com o apoio da mesma marca de anos atrás”, revela.
Para a surf trip Daniks está preparado com um quiver zerado de pranchas do shaper Beto Loureiro, proprietário da Ripwave Sufboards, de Santos, que já é um velho parceiro do surfista. “Em 1993, na Barra da Tijuca, no Rio, eu levantei o caneco de campeão brasileiro com uma prancha do Loureiro”. Atualmente ele é o novo reforço na categoria Máster da marca. “O Beto acertou nas pranchas. Estou pegando boas ondas e elas estão correspondendo perfeitamente nas ondas”, declara Daniks.
Aos 44 anos, o jornalista e advogado está à frente da Comissão dos Direitos do Surfe da OAB e mostra muita habilidade. Em fotos enviadas ao site InnerSport, Daniks demonstra que ainda esbanja disposição e talento em cima de uma prancha de surfe nas ondas de Uluwatu.