Barack Obama foi eleito o 44º presidente dos Estados Unidos. Aos 47 anos, ele torna-se o primeiro negro a governar o país, ao derrotar o rival republicano John McCain. Após oito anos do governo republicano de George W. Bush, os norte-americanos aceitaram a proposta repetida pelo novo eleito. Bradando lemas como “Precisamos de mudança”, Obama substituirá um líder que chegou a ser aclamado pelo pulso firme na guerra antiterrorismo, mas que deixou o posto desgastado por duas guerras, além da recente crise financeira.

A vitória de Obama marca uma tênue linha que divide a sociedade americana. Afinal, em um lugar onde o racismo impera (diga-se de passagem, não só em terras americanas), eleger um presidente negro torna-se um avanço, uma brilhante conquista. Em sua campanha, o democrata deixou claro que não se serviria da questão racial, mas a candidatura dele empolgou os negros, que formam cerca de 12% da população norte-americana. A questão racial apareceu algumas vezes, entre elas durante as prévias do Partido Democrata, nas quais Obama derrotou a ex-primeira-dama Hillary Clinton. Tratando da polêmica, Obama pediu o fim dos conflitos raciais em discurso.

O presidente eleito dá passos importantes rumo ao fim deste “pré-conceito” sem fundamento que insiste em existir. Já em outras épocas, importantes personalidades também fizeram sua parte em contribuição ao mundo, como Mahatma Gandhi e Martir Luther King, cujos ensinamentos são seguidos após muitos e muitos anos.

O momento de mudança ainda traz a vitória de mais um negro em ascensão. Na Fórmula 1, Lewis Hamilton veio, viu e venceu, em recente disputa acirrada na terra de Ayrton Senna. Em um mundo dominado pelo preconceito, conquistas importantes vêm para mudar tal paradigma.

A exemplo de seus antecessores, Barack Obama deixou uma frase que marca a luta pelo fim das desigualdades: “O sonho permanece vivo. Hoje é o dia da resposta para as suas dúvidas. Vocês colocaram as mãos no arco da história e escolheram a esperança de um novo dia”.

Revista Ecoturismo